A Pró-Reitoria de Graduação/Núcleo de Ensino de Graduação vem incluindo uma série de ações para esse público por meio do Programa de Acessibilidade e do NAPNE – Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais da UFPR.
O Programa de Acessibilidade: Incluir com Educação, na UFPR, foi lançado em abril de 2006 e tendo como principais objetivos o de proporcionar a acessibilidade à UFPR e condições de integração e igualdade na educação entre todas as pessoas da comunidade universitária. “É um programa que também recebe as demandas de adaptações de infra-estrutura das edificações dos ‘campi’ da instituição, avalia as solicitações e as encaminha à Pró-Reitoria de Administração para providências”, explica a professora Neusa Moro, coordenadora do Programa e uma das idealizadoras do NAPNE
Igualmente criado em 2006, o Núcleo tem a base institucional, e todos os anos busca também o apoio financeiro do Programa Incluir, da Secretaria de Educação Especial e SESu. Em 2005, conseguiu aprovação de um projeto de R$ 58 mil e em 2006, de R$ 47 mil. Neste ano a expectativa é conseguir aprovar um novo projeto – o edital abriu agora em maio – entre R$ 60 e 100 mil. É o “UFPR Sem Barreiras – Incluir com Qualidade”, coordenado pela professora Laura Moreira. A aprovação desse projeto será importante para que a unidade possa dar continuidade às várias frentes, como a promoção no próximo semestre do primeiro Seminário de surdez da UFPR e o segundo Seminário de Altas Habilidades.
A professora Laura Moreira, coordenadora do Núcleo, comenta que a intenção é ainda aumentar o seu quadro de professores, com a contratação de uma professora surda, que ministrará os cursos de LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais. “É desejável que os cursos de LIBRAS sejam ministrados por aqueles que tenham a LIBRAS como sua primeira Língua”, explica Laura ao comentar que LIBRAS é a língua materna da pessoa surda. O NAPNE conta com o apoio do professor Paulo Ross, o único professor cego da UFPR, que este ano coordenará um curso de Braille, bem como da professora Sueli Fernandes da área da surdez, efetivada recentemente pelo setor de educação.
EXTENSÃO – Os recursos são utilizados pelo NAPNE para a promoção de cursos, capacitações e seminários que incluem ações de extensão, ensino e pesquisa. Os cursos, como o de LIBRAS, de BRAILE, de Acessibilidade e Tecnologia Assistiva são exemplos de extensão, que atingem não apenas a comunidade acadêmica, mas também a comunidade externa em geral, familiares, pessoas interessadas e professores de outras instituições que atuem nessas áreas. No ano passado a unidade atendeu aproximadamente 2.500 pessoas nas diversas ações promovidas.
Por meio do Projeto Incluir, o NAPNE também tem parceria com a professora Ruth Cidade, do Setor de Ciências Biológicas. Ela coordena o projeto Atividade Motora Adaptada para Pessoas com Deficiência, que visa a iniciação e aperfeiçoamento no basquete em cadeira de rodas para deficientes físicos e manejo de cadeira de rodas para alunos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física. O Núcleo conseguiu incluir no ano passado a compra de cinco cadeiras de rodas para o projeto e o resultado durante 2007 foi o atendimento de nada menos do que 1.224 pessoas da universidade e da comunidade externa participantes dessa atividade motora adaptada.
ENSINO – Na área de ensino, o Núcleo procura dar suporte para todo tipo de necessidade que lhe é solicitada, como o apoio aos recursos pedagógicos, escaneamento de publicações, transcrições para o BRAILE, orientação pedagógica a professores que procuram pela unidade. O Núcleo também oferece apoio psicológico breve e focal em situações pessoais que estejam interferindo no bom desempenho dos estudos aos alunos da UFPR. Atualmente, somam 92 os estudantes com necessidades especiais na universidade: oito com surdez leve ou moderada, 11 cegos ou com resíduos visuais; 23 com deficiência física/motora; e 50 com outras necessidades, em que se incluem as dificuldades de aprendizagem, superdotação, deslexias, entre outras. Esse público conta com o apoio da equipe do NAPNE, porém, segundo Laura, “o número de alunos pode ser maior. Os dados são levantados em visitas às coordenações de curso, mas existem pessoas que não querem se manifestar, expor a própria deficiência”, explica.
PESQUISA – E na pesquisa se incluem os grupos de estudos, como o que trabalha com as Altas Habilidades e surdez. Neste ano o Núcleo pretende organizar um projeto na área das altas habilidades e buscará o apoio de profissionais do Instituto de Educação, que tem um trabalho voltado para as altas habilidades. Também na área da pesquisa, o NAPNE será o ponto de apoio para pesquisadores como o professor Luciano Silva do Departamento de Informática, que desenvolve pesquisas em tecnologia assistiva. No Núcleo ele terá condições de promover a testagem de seus programas para esta área.
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