Todos os dias, informações sobre o novo coronavírus aparecem em diferentes fontes, nem sempre confiáveis ou em linguagem acessível.
Para divulgar esses dados de forma simples nas redes sociais, a professora Mônica Gomes da Silva, do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR) criou o projeto de extensão “Bases científicas para o enfrentamento da Covid-19“. Com o auxílio de cinco alunos de medicina, a infectologista mantém as páginas “E o Corona?” no Facebook e no Instagram.
Maurício da Silva Oliveira, aluno do sétimo período, explica que a ideia é atingir todos os públicos, em especial os mais vulneráveis ao coronavírus. “Infelizmente, aqui no Brasil, as evidências científicas comprovam que a Covid-19 prevalece nas pessoas de baixa renda e baixa escolaridade. Então, começamos a criar posts com as informações científicas, em uma linguagem simples que todos entendam”.
As postagens esclarecem as dúvidas mais frequentes da população e os assuntos mais comentados sobre a Covid-19. De acordo com Maurício, a escolha dos temas ocorre de duas formas. A primeira é na busca por publicações atuais da comunidade científica, em revistas renomadas. A equipe analisa o conteúdo e deixa o texto acessível. A segunda é através da interação com usuários pelos stories do Instagram. A equipe coloca alguns testes e deixa uma caixa de comentários, que a pessoa pode encaminhar dúvidas ou sugestões. A partir das respostas, eles avaliam o conhecimento do público, verificam os questionamentos mais frequentes e criam os conteúdos.
Outra ação é a divulgação de vídeos curtos, em que a professora Mônica responde perguntas dos seguidores. Um exemplo foi uma dúvida sobre o tempo de transmissão da doença. “A partir do momento que inicia os sintomas, o tempo de transmissão, em geral, é de dez dias. Já em casos graves, o tempo se estende para 14 dias”, esclarece Mônica.
Os textos dos posts são separados em blocos, o que torna a leitura mais dinâmica. A equipe também se preocupa com o visual, deixando o conteúdo colorido e atraente.
A aluna Rafaela Cachiolo Antunes enfatiza que o projeto é também uma maneira de conscientizar a população. “A educação tem um grande impacto na resolução dessa pandemia”, resume. Além de Maurício, Mônica e Rafaela, atuam no projeto os alunos Eduardo de Souza Somensi, Felipe Zhen e Tamires Amelotti.
Por Louiselene Meneses, sob orientação de João Cubas
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