Audiência traça diagnóstico sobre o ERE e aprofunda propostas para a sua continuidade
Uma audiência sobre o período especial, alternativa oferecida pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) ao ensino de graduação durante a pandemia de covid-19, marcou o início de uma nova fase do Ensino Remoto Emergencial (ERE), com a apresentação de um calendário para dar continuidade às atividades. A proposta é de que o período letivo ocorra de 3 de novembro de 2020 a 13 de fevereiro de 2021, para cursos semestrais, e até 20 de março de 2021 para cursos anuais e para Medicina, nos campi Curitiba e Toledo. O evento foi promovido pela Comissão de Acompanhamento da Implantação do período especial e pelo Fórum de Coordenadores de Cursos de Graduação.
De acordo com o texto da minuta apresentada, poderão ser ofertadas, no período especial, novas turmas de qualquer disciplina ou unidade curricular que estejam no Projeto Pedagógico do Curso, desde que observadas as regras. As atividades didáticas remotas poderão variar desde totalmente assíncronas até totalmente síncronas. O número de vagas deverá ser, no mínimo, igual a 75% do número de vagas ofertadas no período letivo normal.
Assista a audiência na íntegra
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O calendário do período especial compreenderá as seguintes etapas: oferta de disciplinas e unidades curriculares, solicitação de matrícula, processamento das matrículas, avaliação da oferta, desenvolvimento das atividades didáticas, realização de exames finais e digitação de conceitos, notas e frequências. Diferentemente do que ocorreu no período anterior, o processo não será mais por ciclos. O estudante poderá solicitar indistintamente a matrícula em disciplinas obrigatórias e optativas, observado o limite de carga horária semestral previsto no projeto pedagógico de cada curso.
A minuta foi elaborada também com base na pesquisa de avaliação do período especial, cujos resultados principais foram apresentados na audiência. Professores, coordenadores de curso e discentes responderam a um questionário e, entre outras coisas, manifestaram que a continuidade do ERE era a melhor proposta para o momento.
A audiência também contou com perguntas da comunidade acadêmica. Foram abordadas questões sobre o ingresso dos calouros, que o pró-reitor de Graduação e Educação Profissional, Eduardo Barra, afirmou estar sendo debatido e sobre a flexibilidade do calendário, prevista na minuta em discussão. Além disso, as equipes da Prograd e da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) apresentaram dados sobre a primeira fase do ensino remoto emergencial, sobre o desenvolvimento de assessoria aos docentes para o trabalho a distância e sobre as ações de inclusão digital para os estudantes.