O tempo contribuiu e cerca de 250 voluntários participaram do Dia Mundial de Limpeza, em três pontos do litoral, neste fim de semana. Foi retirado todo tipo de lixo de Pontal do Paraná, Paranaguá e Matinhos, numa grande mobilização em prol da conservação dos ecossistemas marinhos e costeiros.
Voluntários encontraram TVs, calçados, plásticos de todo o tipo, restos de móveis, garrafas de vidro, redes de pesca e até uma âncora de barco. Muito além de despoluir as praias, a proposta era de sensibilizar as pessoas sobre a importância de cuidar do oceano.
“Com essa ação, enxergamos o problema e todos acabam vendo um pouco da própria responsabilidade. Também mostrando para sociedade que estamos preocupados e que vamos mobilizar cada vez mais pessoas para conscientização e recuperação dessas áreas. O lixo afeta a biodiversidade, a nossa vida e afeta a economia”, comenta o oceanógrafo Ariel Scheffer, conselheiro da Associação MarBrasil, uma das organizadoras do mutirão, juntamente com a UFPR Litoral, SESC Matinhos e SESC Paranaguá.
Estudantes também vieram em peso contribuir com a ação, batizada de Onda Limpa Paraná: Conexão por Rios, Manguezais e Praias. Bianca Filas, de 14 anos, faz parte do grupo de robótica Valhalla de São José dos Pinhais. O grupo pesquisa possíveis equipamentos que possam contribuir no estudo dos recifes e corais. Ao saber da limpeza de praias, reuniu os amigos e a família e desceu para a praia de van.
“Fazer o bem para nosso meio ambiente também vai reverter para a gente, porque o mar é simplesmente o nosso berço, nos fornece materiais, oxigênio e alimento. Precisamos proteger isso”, comenta Bianca.
Em Pontal do Paraná, a coordenação ficou a cargo do Programa de Recuperação da Biodiversidade Marinha (Rebimar), iniciativa da MarBrasil patrocinada pela Petrobras e pelo Governo Federal. A tenda da equipe de Educação Ambiental levou informações sobre a fauna marinha, os ecossistemas e as pesquisas desenvolvidas.
Um dos campos de estudo do Rebimar são os manguezais e, este ano, a limpeza foi estendida a esses ambientes úmidos, na transição da terra com o mar, em parceria com o Projeto Guardiões dos Manguezais Parnanguaras, outro projeto da Associação MarBrasil.
Por fim, foram selecionados alguns sacos como amostras, para avaliar os tipos de resíduos coletados. Pesquisadores pesaram e analisaram os conteúdos. “O plástico foi o resíduo mais abundante. Coletamos desde embalagens de alimentos, garrafas pet, copos descartáveis, isqueiros, brinquedos, bomba de encher pneu, janela, restos de embarcação, restos de rede de pesca, isopor, sapatos e chinelos, e galões de produtos químicos. Recolhemos inclusive resíduos muito perigosos como vidros quebrados, lâmpadas e seringas. Além disso, foi possível encontrar resíduos de origem internacional, como garrafas da água e embalagens de alimento”, contabiliza Fernanda Possatto, coordenadora das pesquisas sobre lixo no mar do Rebimar.
Os materiais foram encaminhados a associações de coletores locais para destinação adequada, cerca de duas toneladas.
Realização: UFPR Litoral, MarBrasil, SESC Matinhos e SESC Paranaguá.
Organização: Rebimar, Guardiões dos Manguezais Parnanguaras e Coalizão Paraná pela Década do Oceano.
Apoio: IFPR, Unespar, Repar, LEC-UFPR, Labmóvel, Prefeitura de Pontal, Prefeitura de Pontal do Paraná, Grupo KWM, Rotary, AME, MarMaré e Associações de Coletores Nova Esperança, Amage e Amcoresp.
Patrocínio: Petrobras e Governo Federal.
(fonte: Assessoria de Imprensa MarBrasil)
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