Em um processo de investigação criminal, é possível coletar perfis de DNA a partir de células epiteliais (touch DNA) encontradas em objetos como copo, papel e tecidos. O projeto da mestranda em genética Paola Lucio Rosa tem como objetivo comparar a quantidade de deposição de DNA por diferentes grupos étnicos em objetos com superfícies distintas, além de avaliar se o suor pode influenciar essa deposição.
A intenção da pesquisa é dar suporte para a investigação criminal, já que de acordo com as características do suspeito e o nível de retenção de um objeto, será possível direcionar as análises para determinado material. Hoje há poucas informações sobre a influência das características pessoais a deposição. O que se sabe que é que homens depositam mais que mulheres e crianças mais que outras faixas etárias.
Para dar prosseguimento à pesquisa, Paola necessita de voluntários entre 18 e 50 anos, de ambos os sexos, que sejam indígenas, pardos ou descendentes de asiáticos (tais como, filhos ou netos, ou bisnetos se a maior parte da família seja descendente de asiáticos).
A avaliação consiste em responder a um pequeno questionário e segurar um tubo que contêm as quatro superfícies avaliadas (papel, plástico, metal e tecido). Ele poderá ser realizado em qualquer local de fácil acesso para os voluntários, dura no máximo 15 minutos e pode ser agendado por Whatsapp (99769-6160) ou por email (pa rosa@msn.com). As análises de laboratório serão feitas no Laboratório de Genética do Instituto de Criminalística do Paraná.