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Laboratório de Imunogenética e Histocompatibilidade realiza exames para cadastro nacional de doadores de medula óssea

Dentro de uma pequena sala do prédio do Setor de Ciências Biológicas, um valioso trabalho traz esperança de vida para quem espera por um transplante de medula óssea. O espaço abriga o Laboratório de Imunogenética e Histocompatibilidade (LIGH) da UFPR, que realiza exames para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea – Redome.

Os dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) apontam que a chance de encontrar um doador de medula óssea compatível é de uma em 100 mil. É nesse vasto universo de possibilidades que a consulta de cadastros do Redome torna-se fundamental para quem precisa encontrar a cura.

Credenciado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o LIGH-UFPR recebe as tipagens para o cadastro. São realizados em média 350 exames mensais, conforme critérios estabelecidos pelo próprio Registro Nacional.

Foto: Nicolle Schumacher

O laboratório também é conhecido pelo trabalho pioneiro de conscientização de doadores voluntários. Por meio de um projeto de extensão, profissionais, docentes e estudantes da UFPR passaram por diversos segmentos da sociedade para conquistar novas doações. “No início dos anos 2000, a equipe atuava em praças e empresas. Fizemos até uma peça de teatro e trabalhamos em parceria com o Hemepar”, conta a coordenadora do laboratório, Maria da Graça Bicalho.

A unidade funciona como laboratório clínico e de pesquisa. Os equipamentos são disponibilizados para atividades de projetos de iniciação científica, mestrado e doutorado.

Atualmente, o LIGH também é o laboratório de referência do Hospital Erasto Gaertner, realizando exames de compatibilidade para os casos de transplante com doador da própria família.

Foto: Nicolle Schumacher

“Nosso laboratório, efetivamente, faz ensino, pesquisa e extensão e gera recurso investido na própria universidade, para expansão em mais pesquisa”, diz Maria da Graça. “Um laboratório da universidade engajado na realização de exames tão relevantes para atender pacientes que precisam de um transplante, além do envolvimento com a conscientização, é inegável o retorno que damos para a comunidade do tipo de trabalho que fazemos aqui”, conclui a pesquisadora.

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