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Invasão do prédio da Reitoria leva administração da UFPR a suspender negociações

02 setembro, 2015
13:58
Por
UFPR

Devido ao rompimento da mesa de negociação, com a invasão do prédio da Reitoria por um grupo de estudantes, a reunião de negociação que estava agendada para ocorrer na quarta-feira (02/09) está temporariamente suspensa, até que o prédio seja devidamente liberado.

Grupo de mascarados que invadiu o prédio da Reitoria obstruiu as janelas e as câmeras de segurança.

Grupo de mascarados que invadiu o prédio da Reitoria obstruiu as janelas e as câmeras de segurança.

Logo após a invasão, a Reitoria já havia deixado claro que não participaria dessa reunião por causa da invasão do prédio, um ato de violência que rompeu o diálogo entre a comissão de negociação da Reitoria e o comando de greve dos estudantes.

“Já tivemos várias reuniões com os membros da mesa de negociação, formada por professores, técnico-administrativos e estudantes. Essa invasão é uma ruptura unilateral das negociações e um cerceamento a liberdade dos funcionários de trabalhar”, disse à imprensa Rógerio Andrade Mulinari, reitor em exercício da UFPR, ao sair do prédio após a invasão.

O grupo de estudantes que invadiu o prédio da Reitoria ignorou as negociações em curso, iniciadas na semana anterior, (leia a matéria) e rompeu o diálogo na tarde do dia 31 de agosto, enquanto ocorria a segunda reunião no prédio histórico da Praça Santos Andrade entre a comissão de negociação da Reitoria, composta por três pró-reitores, e uma comissão de estudantes do comando de greve.

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O prédio invadido congrega as atividades dos Conselhos Superiores, da Procuradoria Federal Especializada na UFPR, da Comissão de Progressão de Pessoal Docente, do Gabinete da Reitoria e da Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças. As unidades da Pró-Reitoria são responsáveis por todas as atividades financeiras da UFPR – inclusive pagamentos a fornecedores, a bolsistas e demais obrigações orçamentárias da UFPR – que devem ser prejudicadas.

A Reitoria está disposta a negociar com os estudantes, como sempre esteve, e ressalta que a construção de uma mesa de negociação eficaz exige um ambiente de confiança entre as partes. Um processo de negociação não pode ser conduzido sob ameaça da liberdade de uma das partes de exercer plenamente seu mandato em nome de toda sua coletividade. A Reitoria recomenda ponderação e tranquilidade neste momento de tensionamento e aguarda o retorno do bom senso a este movimento e à normalidade institucional.

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