A Universidade Federal do Paraná (UFPR) comemora 107 anos com memórias e histórias de milhares de acadêmicos, servidores técnico-administrativos e professores. Estas histórias são motivos de orgulho, pois representam trajetórias de dedicação, determinação e amor ao ensino, pesquisa e extensão. Estas conquistas serão representadas por homens, mulheres e projetos que se destacaram e, por isso, serão homenageados pela universidade no dia em que a instituição mais antiga do país celebra o seu aniversário.
54.12 segundos separaram Tisbe de Souza Andrade Silva de um sonho de qualquer atleta de elite. Aos 21 anos, ela conquistou a medalha de bronze na prova de paranatação categoria S5, 50m costas nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019. O feito e a história de determinação levaram a acadêmica de Educação Física – Licenciatura a ser escolhida para receber uma homenagem na solenidade de aniversário da UFPR, na quarta-feira (11), a partir das 19h, no Teatro da Reitoria.
Tisbe ingressou na universidade em 2017, atraída pela possibilidade de se dedicar ainda mais ao esporte. O objetivo era atuar com natação, mas, na faculdade, ampliou suas perspectivas. Ela destaca a importância da relação entre a universidade e o esporte por meio da Educação Física, curso que escolheu por conta de um sonho. “Meu sonho é trabalhar com esporte, que é o que eu amo”.
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A atleta foi diagnosticada com artrogripose múltipla congênita, doença rara que tem como característica as contraturas articulares e fraqueza muscular. Já na infância ela começou a nadar e não parou mais. Desde 2011 os treinos se intensificaram e, depois, começaram a ter como objetivo as competições, que lhe renderam recordes e um histórico de conquistas, entre eles o título de melhor atleta do paradesporto brasileiro pela Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), o prêmio do Orgulho Paranaense e, em 2017, o de Melhor Atleta Universitária.
Mesmo com a matrícula trancada, por conta dos treinos intensos para se dedicar a conquista da vaga para as Paralimpíadas de Tóquio, em 2020, ela diz que seu objetivo é retomar os estudos e concluir a faculdade. Tisbe lembra que, como o curso de Educação Física não tinha alunos com deficiência, sua presença assegurava um compromisso dos próprios colegas com a adaptação e acessibilidade. “Estar na universidade é gratificante, é o sonho de muita gente”, celebra.
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