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HC faz campanha sobre importância do Bom Prontuário

12 março, 2008
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O Hospital de Clínicas desencadeou neste ano uma nova campanha interna com o objetivo de melhorar a qualidade do Prontuário do Paciente.Se por um lado um prontuário pode ser considerado um procedimento óbvio, por outro a série de normas a serem obedecidas é que garantem em última instância um alto padrão de funcionamento para o hospital escola.

Desencadeada pela direção do Corpo Clínico a campanha mostra que o prontuário antes chamado de Prontuário Médico e hoje denominado Prontuário do Paciente é um documento de suma importância não apenas para o devido acompanhamento do paciente, mas também para o próprio profissional e para a instituição. Informações claras e completas sobre o paciente ajudam todos os profissionais envolvidos no atendimento a realizarem seu trabalho com qualidade, do laudo de um exame complementar ao atendimento futuro que o paciente possa precisar. Mais do que isso, é também fonte de dados e conhecimentos para as pesquisas.

“Na área da direção do Corpo Clínico temos que manter funcionando todas as categorias profissionais dentro das normativas de trabalho e das normas éticas”, explica Eda Amarante, diretora do Corpo Clínico. Ela informa que a qualidade técnica e o comportamento ético dentro do Hospital tem como base o trabalho de 20 comissões. Ética médica, de enfermagem, de pesquisa em seres humanos, de bioética; comitês de qualidade de produtos de derivados do sangue, de aplicação no paciente, serviço de epidemiologia, controle de infecção hospitalar, de captação de órgãos para transplantes; são alguns exemplos dessas 20 comissões ou comitês cuja ação se dá em todos os níveis, de forma transversal, onde tudo o que é feito se registra num documento único, que é o Prontuário do Paciente. O documento é formado por uma série de impressos onde não apenas os médicos mas também enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais ou mesmo pesquisadores, se for o caso, anotam seus registros. Daí a importância desse que é um documento sigiloso, cuja cópia só pode ser obtida pelo próprio paciente ou familiar por procuração e por ordem judicial.

A médica Eda explica que anotações legíveis e precisas são fundamentais para os próprios médicos se defenderem em casos de processos judiciais. “Numa inquirição judicial vale o que está escrito no prontuário”, afirma. E se uma cirurgia não anotada devidamente pode complicar a vida dos profissionais médicos num eventual processo judicial, para o Hospital o prejuízo financeiro é imediato. O controle de faturamento é baseado nos prontuários do paciente, onde o Sistema Único de Saúde só paga os procedimentos que estão registrados no Prontuário. Uma auditoria interna verifica todos os meses os prontuários para fechar o faturamento.

Eda explica que a campanha teve início em janeiro, principalmente pela entrada de aproximadamente 200 residentes e de novos médicos, mas o caráter permanente desse tipo de campanha exige um trabalho contínuo. O mesmo material de divulgação, elaborado em parceria com a Assessoria de Marketing do Hospital, será distribuído novamente no segundo semestre, época em que se terá uma avaliação também dos primeiros resultados. Um grupo formado por médicos do corpo clínico, enfermeiros e estudantes fará avaliação por uma amostragem ampliada para checar se a campanha reverteu em maior qualidade dos prontuários realizados.

Fonte: Leticia Hoshiguti

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