Segundo a professora Lucimar Rosa Dias, coordenadora do ErêYá, as reuniões do grupo continuam ocorrendo à distância, com ações especialmente planejadas para a pandemia. “Nós temos feito as reuniões e temos ações pensadas para o contexto da pandemia, como vídeos com contação de história, de poesia, com dicas de espaços que as famílias podem visitar para fazer a discussão das relações étnico-raciais”, conta. O grupo também participa da produção de máscaras para as crianças da periferia do Parolin, em Curitiba.
Entre as temáticas abrangidas pelo grupo estão as histórias de literatura de temática africana e afro-brasileira, a divulgação do conhecimento de pessoas negras sobre ervas e as brincadeiras com personagens negras. Além disso, o ErêYá também divulga textos tratando de temas que dialogam com programas de grande repercussão social.
Todos os materiais têm o objetivo de divulgar os conhecimentos afro-brasileiros por meio de mídias sociais, qualificando as informações que as pessoas têm acessado em tempos de isolamento social. “Os conhecimentos apresentados trazem momentos lúdicos que podem ser compartilhados nas famílias, bem como disseminam entre profissionais de educação dicas de boas referências para abordar o tema”, conta a professora.
Confira iniciativas e projetos da UFPR no combate ao novo coronavírus