Acontece nesta quarta-feira (19) o lançamento da exposição “Bordas Urbanas” no Campus Rebouças. Os painéis com as narrativas visuais de pessoas refugiadas são resultado de uma colaboração entre o artista curitibano Seth Dazrua, a designer Marcela Mity e a idealizadora do projeto e estudante do curso de Psicologia da UFPR, Maria Beatriz Maia, em homenagem a pessoas refugiadas.
A programação abrange uma grande intervenção artística e cultural, que terá início às 14h, com oficinas de mandalas, cabelos africanos, dança congolesa e improviso musical. Às 18h haverá um aulão de yoga para a comunidade presente.
A abertura da exposição está marcada para às 19h, com a apresentação da organização “Arte Urbana como Refúgio” e uma roda de conversa com pessoas refugiadas.
A Associação de Haitianos se apresenta para o público às 19h30 e, na sequência, haverá apresentações de poemas, de dança congolense e música latinoamericana.
Bordas Urbanas
A iniciativa ocorre na véspera do Dia Mundial do Refugiado [20 de junho] e leva em consideração a crescente necessidade de afirmação de um lugar social de reconhecimento para essa população. A programação conta com apresentações e oficinas culturais, além de comidas típicas.
A mostra faz parte do movimento “Arte Urbana como Refúgio”, caracterizado por ser uma corrente de intervenção urbana que busca levar visibilidade para a causa das pessoas refugiadas, por meio da arte, para que várias pessoas em todo o mundo se envolvam com este tipo de propósito. A ação também recebe o apoio do Laboratório de pesquisa Interagir, coordenado pelo professor Josafá Moreira da Cunha.
De acordo com Maria Beatriz, esse tipo de ação impacta diretamente a percepção de alunos refugiados sobre a universidade, como sendo um lugar acolhedor ou distante. “É importante que existam espaços inclusivos que representem a identidade cultural dessas pessoas, afirmando sua presença. É essencial que essas pessoas se reconheçam na universidade, por isso a importância de haver espaços onde elas possam se expressar, serem vistas e compreendidas”.
Os painéis são parte de uma intervenção urbana itinerante, que passará por todos os campus da UFPR e por centros culturais de Curitiba, com o objetivo de homenagear a presença de pessoas refugiadas no maior número de espaços.
Iniciativas
A idealizadora do movimento “Arte Urbana como Refúgio”, Maria Beatriz, dedica-se ao trabalho com pessoas em condição de refúgio em Curitiba pelo programa da UFPR Política Migratória e Universidade Brasileira (PMUB). Entre os anos de 2014 e 2018, o PMUB atendeu cerca de 5 mil refugiados e migrantes.
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