Nesta sexta-feira (16), a Universidade Federal do Paraná (UFPR) iniciou o processo de acolhimento e recepção de 59 estudantes de graduação estrangeiros que, durante os próximos meses, estudarão na instituição. A recepção se estende ao longo do dia e continua na segunda-feira (19) com o registro do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) dos alunos.
Os estudantes são oriundos de 20 diferentes países, dentre eles Timor-Leste, Japão, Gabão, França, Estados Unidos e Argentina. Eles ingressam na UFPR por meio de 22 convênios e programas de cooperação internacional para cursar 30 cursos de graduação diferentes. Após as orientações iniciais, os alunos vão realizar um passeio pelo Centro Histórico de Curitiba para já se familiarizarem com a cidade.
Foto: Marcos Solivan
A coordenadora do Núcleo Tandem – programa do Centro de Línguas e Interculturalidade (Celin) –, Norma Müller, explica que são passadas aos estrangeiros orientações sobre a burocracia universitária e sobre serviços como assistência estudantil, intercampi, restaurantes universitários. De acordo com ela, é neste momento que eles conhecem as pessoas às quais podem recorrer durante o tempo que vão passar na UFPR. “É uma forma de fazer com que os alunos se sintam bem recebidos e também é o momento de eles conhecerem uns aos outros, pois são colegas que vão passar por situações semelhantes”, afirma.
Durante as boas-vindas, o representante dos estudantes estrangeiros na UFPR, Nilton Felipe Cardoso, contou um pouco sobre sua experiência no Brasil e aconselhou os novos estudantes. “Vocês deram um enorme passo em suas vidas, deixaram suas famílias e casas para vir a um país que, provavelmente, só conhecem por meio da mídia. Aqui tudo será diferente, mas vocês serão bem recebidos e quando voltarem terão uma bagagem mais pesada e mais rica”, disse o cabo-verdiano, que está no País desde 2015.
André Duarte, diretor da Agência UFPR Internacional, destacou que esses estudantes estão começando a participar do processo de produção de conhecimento internacional, o que é muito enriquecedor para eles e para a universidade: “O conhecimento sempre foi produzido entre pessoas de diferentes nações. Há um enriquecimento de experiências individuais e coletivas”.
Japonesa, Naomi Yajima, de 20 anos, estuda Administração em seu país de origem, mas no Brasil veio para cursar Letras. “Quero estudar português e aprender a história do Brasil e de seu povo”, conta. Já Erick Calderon, de 19 anos, vem de Honduras apenas para aprender a língua portuguesa na UFPR. Depois disso, pretende cursar Medicina no Rio Grande do Sul. “O Brasil é um país muito importante e possui uma boa educação. Quero aprender a cultura e fazer muitos amigos”, disse.
A iniciativa tem o apoio do Centro de Línguas e Interculturalidade (Celin), do Núcleo Tandem e da Agência UFPR Internacional .
Foto: Marcos Solivan
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