O curso de Esperanto está consolidando o Centro de Línguas da UFPR (Celin) como espaço único para as mais variadas manifestações linguísticas. Idioma internacional, o curso oferecido pela UFPR (desde 2005) é aberto à comunidade, prima pela qualidade e é um dos dois únicos de Curitiba.
São 18 vagas por semestre. Os alunos têm aulas todo sábado à tarde. O curso é gratuito e pode ser concluído, em média, em dois anos. O aluno paga apenas uma taxa de inscrição, no valor de R$ 60. As inscrições para as turmas do próximo semestre serão entre 1º e 10 de agosto e podem ser feitas mediante preenchimento de cadastro disponível no portal do Celin.
Desde os 17 anos
O corpo docente do curso é formado pelos professores Ivan Colling (do curso de Engenharia Elétrica da UFPR), Rita Mara de Moraes e Ligia Maffessoni Penia – todos voluntários. Colling leciona no curso desde 2009. Rita e Ligia entraram neste ano.
A relação de Colling com o idioma é antiga. “É uma língua que eu falo desde meus 17 anos, na adolescência. Então, o Esperanto passou a fazer parte da minha rotina. Em casa, falo Esperanto com minha esposa”, explica o professor, que tem formação em Engenharia Elétrica e em Letras-Polonês, fez pós-graduação em Estudos Interlinguísticos na Polônia (cuja língua de trabalho é o Esperanto) e integra a diretoria da Liga Internacional dos Professores Esperantistas.
O que é o Esperanto
A língua foi iniciada em 1887 pelo médico e estudioso de línguas polonês Ludwig Lazar Zamenhof (1859-1917) para ser um idioma internacional. Sua gramática é simples e utiliza as raízes das línguas europeias mais faladas, além de raízes latinas e gregas. O curso do Celin trabalha não apenas o ensino da língua, mas também a história do movimento e o desenvolvimento da cultura esperantista.
O Brasil é um dos 120 países que falam o Esperanto e um dos de maior destaque. No total, calcula-se que dois milhões de pessoas falem o idioma no mundo. “O Esperanto é importante porque, por ser uma idioma internacional, é ponte entre as culturas. Ele tem toda uma cultura própria, com filmes, livros, etc”, explica Colling, que atribui à dominação política e econômica dos EUA o fato de o idioma não ter se tornado efetivamente universal.
“Tudo tem a ver com interesses políticos, econômicos e militares. A língua está associada à geopolítica. Um país dominante tem privilégios, inclusive linguísticos”, avalia o professor. Ele lembra que, quando o Esperanto surgiu, no final do século XIX, o idioma dominante era o francês. “A cada época da humanidade , os idiomas dominantes variam. Mas isso pode mudar. O Mandarim, por exemplo, talvez venha a se tornar uma língua mais importante. Mas o Esperanto sempre se manteve como alternativa e sempre teve a perspectiva de ser usado como língua internacional”.
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