Erosão costeira em praias do Paraná será monitorada em estudo com participação da UFPR

28 janeiro, 2025
14:44
Por Luana Lopes
Ciência e Tecnologia

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) firmou no último mês um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Serviço Geológico do Brasil (SGB) para estudar a erosão costeira em Guaratuba, no Litoral do Paraná. O objetivo é realizar pesquisas e monitoramentos que possam ajudar a gerir os problemas costeiros das praias Central e Brejatuba. 

Este acordo prevê uma troca de dados e informações entre a UFPR e o SGB, com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre a dinâmica e monitoramento costeiro das praias. O professor Carlos Guedes, do Departamento de Geologia da UFPR, explica que a erosão é um problema recorrente nas praias paranaenses, resultado da interferência entre a dinâmica natural e a ocupação da costa, causada pela urbanização. 
 
“Importantes recursos têm sido aplicados para tentar resolver estes problemas com maior ou menor sucesso. Recentemente, um grande projeto de controle de erosão foi realizado na costa de Matinhos”, afirmou. Um dos principais desafios na costa paranaense, e de outros estados, é manter a faixa dinâmica da praia e as dunas frontais livres de ocupação”, diz.

O Laboratório de Estudos Costeiros da UFPR (Lecost) será atuante no estudo realizado em parceria com o SGB, que deve começar nas próximas semanas. Entre os participantes, estão o professor Guedes e os professores Rodolfo Ângulo e Maria Cristina de Souza, além do mestrando em geologia Gabriel Sereneski.

Ao longo de dois anos, o Lecost e o SGB devem fazer um monitoramento da dinâmica costeira das praias avaliadas. O trabalho deve ajudar a identificar as áreas mais sujeitas à perda de faixa de areia por eventos de ressaca e também trechos de acúmulo de sedimentos, como explica Marcelo Jorge, pesquisador do SGB e coordenador do projeto Dinâmica Costeira. 
 
“O objetivo final do nosso trabalho é gerar documento que oriente órgãos gestores, entendendo quais processos causam prejuízos em suas praias, entender qual a velocidade desses fenômenos, urgência ou não de interferências, priorizar atenção sobre determinada área e estimar cenário futuro”, afirma.

Com informações do SGB

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