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Equipe do HC inicia triagem de pacientes que estão na fila da ortopedia da Prefeitura

06 abril, 2017
14:29
Por Lais Murakami
UFPR

Há mais de 25 mil pessoas na fila da ortopedia e o tempo médio de espera chega a 22 meses para a consulta. Foto: André Filgueira / Sucom UFPR

Começou nesta quinta-feira (6), no Complexo do Hospital de Clínicas da UFPR, o Mutirão de Ortopedia que faz parte do projeto Saúde Já da Prefeitura de Curitiba. O objetivo é fazer o atendimento prévio das mais de 25 mil pessoas que estão na fila de espera para exames, consultas e cirurgias na cidade.

Atualmente o tempo médio de espera dos pacientes que precisam de atendimento na área ortopédica é de 22 meses para a consulta, chegando a 82 meses nos casos de cirurgia de cotovelo. O objetivo do convênio entre o HC e a Prefeitura é realizar a qualificação preliminar dessas pessoas, analisando cada caso e classificando de acordo com a urgência. “Estamos analisando a fila de pacientes em um sistema de triagem. Assim podemos definir se realmente eles apresentam problemas ortopédicos e qual a urgência de cada um deles”, explica o chefe da Ortopedia do CHC, Luiz Antônio Munhoz da Cunha.

Durante o mutirão serão atendidas 30 pessoas por dia (cerca de 600 por mês) no Hospital de Clínicas, até o esgotamento da fila de espera. O atendimento é feito por uma equipe de quatro médicos ortopedistas, de segunda a sexta-feira, das 17h às 20h ,no Ambulatório SAM 8. 

A paciente Margarida da Silva sofre com problema nos joelhos devido a um acidente de moto e já está há um ano na fila aguardando por uma consulta. “Espero que a partir desse mutirão eu seja atendida o mais breve possível. Estou esperando uma orientação médica para poder realizar os exames necessários e tomar a medicação correta”, conta.

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, esteve presente no primeiro dia de mutirão e lembrou a necessidade de orientação para a população. “Para entrar no mutirão, nem sempre a pessoa precisa vir ao hospital. Ela deve procurar o posto de saúde do bairro e então será encaminhada para o hospital correto”.

O secretário municipal da Saúde, João Carlos Baracho, explica que os postos de saúde têm a listagem completa de todos os cadastrados e as equipes de saúde farão contato por meio de telefone ou de visitas domiciliares. “No caso da ortopedia são vários hospitais que estão trabalhando em ações concentradas e acelerando o processo de atendimento para que essa fila diminua consideravelmente”, diz. Os outros hospitais envolvidos com relação à ortopedia são: Evangélico, Trabalhador, Cajuru, Santa Casa, São Vicente, Madalena Sofia e Centro Hospitalar de Reabilitação.

Segundo Cunha, chefe da Ortopedia do CHC, as doenças do aparelho locomotor – membros superiores, membros inferiores e coluna vertebral – representam 70% dos casos de emergência nos prontos-socorros. “Nos postos de saúde, estima-se que entre 20% e 30% de toda a demanda estejam ligados às doenças do aparelho locomotor, sejam elas degenerativas, doenças neuromusculares ou sequelas de traumatismos antigos”, informa o médico.

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