Em moção, Conselho Universitário repudia ações discriminatórias e apoia professora Lucimar Rosa Dias

O Conselho Universitário (Coun) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) aprovou em reunião desta quinta-feira (12) moção de apoio à professora Lucimar Rosa Dias. No texto, o Coun reafirma seu compromisso permanente a favor de uma cultura de direitos crescente e contrária a qualquer forma de discriminação, inclusive de cunho étnico-racial.

Confira o texto da moção na íntegra:

“O Conselho Universitário da Universidade Federal do Paraná, instância máxima de deliberação desta instituição, reafirma seu compromisso permanente a favor de uma cultura de direitos crescente e contrária a qualquer forma de discriminação, inclusive de cunho étnico-racial. Não foi por outra razão que neste conselho foi aprovada, no ano de 2017, a criação da SIPAD – Superintendência de Inclusão, Políticas Afirmativas e Diversidade, para fortalecer e institucionalizar estes princípios na UFPR no âmbito interno e no processo de formação de nossos estudantes. Exatamente por isto, manifesta amplo apoio e solidariedade à professora e pesquisadora Dra. Lucimar Rosa Dias, do Setor de Educação e do Programa de pós-graduação em educação da UFPR – que aliás integra a SIPAD na área da promoção da igualdade racial – em vista dos lamentáveis fatos ocorridos no último dia 07 de março de 2020, em Curitiba.

Vale ressaltar que a professora Lucimar Rosa Dias foi merecidamente homenageada pela Câmara de Vereadores de Curitiba um dia antes do ocorrido, em vista do Dia da Mulher e de suas ações contra o racismo e todas as formas de discriminação.

A UFPR, por meio de seu Conselho maior, repudia todas as ações discriminatórias, explícitas ou veladas, que firam as regras e princípios da igualdade, da dignidade da pessoa humana e do conjunto das liberdades previstas em nossa Constituição, colocando-se como agente permanente da promoção dos valores democráticos e inclusivos que devem fundamentar nossa República, seja nas suas ações institucionais, seja na solidariedade permanente com os integrantes de nossa comunidade que sejam vítimas de qualquer forma de violência ou discriminação e espera que as autoridades competentes apurem os fatos e as responsabilidades, na forma da lei.”