É esta unidade que realiza salvamentos em áreas de construção de hidrelétricas e outras obras de grande porte, públicas ou privadas. A mais recente é uma linha de transmissão de energia elétrica entre Ivaiporã no Paraná e Itabera, em São Paulo – um percurso de 300 quilômetros, que permitiu o salvamento de 455 sítios arqueológicos e mais de 120 mil peças.
Além de um seminário sobre “Trajetórias e Perspectivas da Arqueologia Brasileira”, haverá uma exposição sobre arte pré-histórica brasileira. e a inauguração da galeria dos professores do Centro. Também serão concedidos títulos aos primeiros professores e haverá discussões sobre a faiança ibérica no Brasil.
Segundo o professor Igor Chmyz que coordena o CEPA desde 1964, quando foi criado o curso na UFPR não havia arqueólogos no Brasil e, por isso, os primeiros professores vieram de outros países. “Foram 15 profissionais que implantaram o curso aqui,” destaca o professor Chmyz. A única ainda viva é uma americana Betty Meggers, que estará recebendo o título de Doutor Honoris Causa em sessão solene, às 20 horas do dia quatro de outubro. O outro homenageado é o arqueólogo paranaense Oldemar Blasi.
As homenagens vão ser feitas na Sala Homero de Barros, 1º andar do Edifício Dom Pedro I. Já o seminário será no anfiteatro do 11º andar do Edifício Dom Pedro I, a partir das 9 horas da terça-feira, dia 3 de outubro. Através de depoimentos e pesquisas que são feitas desde 1956, os participantes estarão fazendo um resgate da memória da arqueologia brasileira e as perspectivas para o futuro. Na Sala Arte e Design – térreo do Ed. D. Pedro I os visitantes poderão conferir a exposição sobre arte pré-histórica brasileira. São trabalhos realizados pelo jornalista André Zielonka, pelo artista plástico Nei de Almeida Barbosa e pelo fotógrafo Walter Ricardo Kloss.
SONHO DE MAIS DE 20 ANOS – Desde que começaram a ser feitas as escavações arqueológicas o coordenador perseguiu o sonho de criar um museu que agora está sendo concretizado. O espaço no último andar do Edifício Dom Pedro I já foi reformado e agora estão sendo catalogadas as peças que vão mostrar o desenvolvimento da arqueologia no Paraná. Estudantes das áreas de Geografia, História, Sociologia e Geologia já freqüentam a unidade.
De acordo com Chmyz o CEPA deve ter mais de um milhão de peças que estão guardadas num espaço no Centro Politécnico. Grande parte do material coletado nas escavações fica com a empresa contratante. Itaipu, por exemplo montou um museu com material das escavações.
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Fonte: ACS
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