Um laboratório moderno, considerado modelo para o desenvolvimento da Farmacognosia ─ ciência voltada ao estudo de plantas medicinais e fitoterápicos ─ foi entregue terça-feira, dia 5, aos alunos e docentes da Graduação e Pós-Graduação do curso de Farmácia da UFPR, campus Botânico. Durante a cerimônia de reinauguração das instalações, que passaram por uma ampla reforma depois do incêndio ocorrido em junho do ano passado, a comunidade universitária comemorou o retorno às atividades de pesquisa, interrompidas ao longo de 14 meses.
O reitor Zaki Akel Sobrinho, que presidiu a solenidade, destacou que apesar das perdas das amostras e das obras científicas, o curso ganhou não apenas em espaços (melhor distribuição da área) ; mas também em qualidade (bancadas apropriadas para manuseio das amostras) e em segurança (divisórias feitas com placas cimentícias e fiação elétrica em canos, para evitar novos incêndios). A intenção agora, destacou o dirigente, é realizar uma ampla reforma elétrica em toda estrutura física do curso, que não foi desenhada para suportar o volume de equipamentos conectados à rede.
Aceleração das pesquisas
O reitor Zaki Akel em seu pronunciamento na inauguração do Laboratório de Farmacognosia - Foto: Rodrigo Juste Duarte
Zaki ressaltou ainda que essa primeira fase das ações, realizadas por profissionais da Prefeitura Universitária em parceria com docentes dos Laboratórios de Farmacognosia, possibilitarão que sejam retomadas e aceleradas importantes investigações realizadas nas unidades. A opinião foi compartilhada pelo vice-reitor Rogério Andrade Mulinari, e por dirigentes do Setor de Ciências da Saúde, da Pró-Reitoria de Administração, e do Departamento e curso de Farmácia, que prestigiaram a solenidade.
De acordo com a professora Nilce Nazareno da Fonte, uma das coordenadoras do laboratório inaugurado no campus Botânico em 1997, milhares de estudantes já receberam formação na unidade, entre eles, estão alunos das disciplinas de graduação, bolsistas e não bolsistas de monitoria, de extensão, de iniciação científica, além dos pós-graduandos de especialização, mestrado e doutorado. Entre as pesquisas desenvolvidas está a voltada ao tratamento do Mal de Alzheimer, por aluna de doutorado, que permitirá a obtenção de duplo diploma já que também cursou a Universidade de Bolonha, na Itália.
A professora Nilce Nazareno na herboteca do novo Laboratório de Farmacognosia - Foto: Rodrigo Juste Duarte
Os estudantes dessa Ciência, explica Nilce Fonte, devem compreender a identificação das espécies vegetais, dos compostos químicos produzidos por elas, a maneira como esses compostos podem ser extraídos (e transformados em produtos farmacêuticos), e como agem no organismo humano. Esses conhecimentos devem resultar na produção de remédios e medicamentos fitoterápicos e na correta orientação para o uso racional dos mesmos pela população, destaca a docente, que atua há 22 anos na UFPR.
Celsina Favorito
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