A cartilha objetiva gerar conscientização das pessoas a respeito da importância dos animais. Imagem: Samira Chami Neves.
Três professores do curso de Medicina Veterinária da UFPR forneceram a base do material utilizado pela Prefeitura de Curitiba para a impressão da cartilha “A cidade e seus bichos”. Com 20 páginas, a publicação é voltada basicamente a alunos do ensino fundamental e está sendo distribuída em locais de grande concentração de pessoas, como as estações-tubo de linhas de ônibus da capital.
Esta é a segunda cartilha produzida com base no material fornecido pelos professores Carla Forte Maiolino Molento, Alexander Welker Biondo e Walfrido Kühl Svoboda, com ilustrações de Fernando Gonsales. A primeira desenvolveu o tema das zoonoses, bem estar animal e guarda responsável e foi impressa pelas Prefeituras de Pinhais, Piraquara e Araucária. “Fornecemos o material gratuitamente. Não cobramos direitos autorais para auxiliar na convivência saudável das pessoas com os animais nas cidades”, explica Carla.
Os veterinários também desenvolvem trabalhos de educação e conscientização relacionada aos animais voltados a outros municípios da Região Metropolitana de Curitiba. Ex-coordenador da Rede de Proteção Animal de Curitiba, Biondo, por exemplo, já se reuniu com vários prefeitos da região para orientá-los sobre a implantação de políticas de proteção animal.
Educação ambiental
O envolvimento da UFPR na proteção dos animais e na educação ambiental é antigo – e permanente. Além de possuir um hospital veterinário, que atende basicamente ao curso de Medicina Veterinária e também presta serviços médicos veterinários nas áreas de clínica médica, clínica cirúrgica, teriogenologia e de diagnósticos laboratoriais – a universidade possui o chamado “Castramóvel” – Unidade Móvel de Esterilização e Educação.
A preocupação com o tema não é gratuita. Carla Molento estima que existam cerca de 430 mil cães apenas em Curitiba, mas muitos deles são semi-domiciliados – têm moradia, mas não estão sob guarda responsável e se movimentam livremente pela cidade, sem controle. Já o número de animais abandonados é variável. “Depende de cada região. Mas é uma questão que preocupa”, diz Carla.
Aurélio Munhoz
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