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Comissão da UFPR lança nota técnica com números atualizados da evolução da covid-19 no Paraná

25 setembro, 2020
15:23
Por
UFPR

A comissão da UFPR formanda para avaliar os desdobramentos da covid-19 e fundamentar decisões relacionadas à pandemia, lançou uma nova nota técnica sobre a evolução da doença no Paraná, fruto de uma reunião no dia 18 de setembro. A nota avalia os impactos da flexibilização das regras de distanciamento social e números sobre a disseminação da doença.

Para a comissão ” qualquer alteração das medidas adotadas até o momento que levem a maior flexibilização do distanciamento social poderá levar rapidamente à elevação da curva de incidência da COVID-19 na cidade de Curitiba, no NUC da região metropolitana de Curitiba e no Estado do Paraná”. O texto mantém as recomendações de afastamento feitas anteriormente no âmbito da UFPR.

Veja a nota na íntegra:

Nota Técnica nº 06
18/09/2020
Atualização da Nota Técnica nº 05 (publicada em 14/08/2020) da Comissão de acompanhamento e controle de propagação do novo Coronavírus na UFPR sobre a evolução da COVID-19 no Paraná,

A Comissão reuniu-se remotamente para avaliar o Estado atual da pandemia da COVID-19 no Estado do Paraná em 18/09/2020. Os principais parâmetros avaliados foram a) índices de distanciamento social, b) números da doença no Estado do Paraná, e c) a taxa de reprodução do novo coronavírus.

Os dados apresentados e analisados na reunião foram os seguintes:

a) ÍNDICE DE DISTANCIAMENTO SOCIAL

De acordo com os dados de geolocalização de dispositivos móveis disponibilizados na página da empresa In Loco, a média semanal do índice de distanciamento social no Estado do Paraná mostrou novamente tendência de queda ao longo das últimas semanas, registrando na semana de 10/09 a 16/09 o valor médio de 36,1%, o menor desde a segunda semana da pandemia da COVID-19 no estado, e se aproximando gradativamente aos valores pré-pandemia.

Figura 1 – Média do índice de distanciamento social diário no Estado do Paraná ao longo das diferentes semanas entre 12/03 e 16/09/2020, determinado por dados de geolocalização de dispositivos móveis pela empresa In Loco (www.inloco.com.br).

Figura 1 – Média do índice de distanciamento social diário no Estado do Paraná ao longo das diferentes semanas entre 12/03 e 16/09/2020, determinado por dados de geolocalização de dispositivos móveis pela empresa In Loco (www.inloco.com.br).

Atos da administração do município de Curitiba e do Estado do Paraná podem ter influenciado as médias de índice de distanciamento social nas últimas 6 semanas mostradas na Figura 1, pois regulamentaram as diversas atividades. Os decretos relevantes editados ou que tiveram vigência modificada são:

  1. O Decreto Municipal 1080 de 17/08/2020, que instituiu a bandeira amarela (situação de alerta, de acordo com o protocolo de responsabilidade sanitária e social de Curitiba) a partir de 18/08/2020, promovendo maior flexibilização e ampliando o funcionamento do comércio aos finais-de-semana; permitindo reabertura de parques, praças, feiras livres e de artesanatos e bares;
  2. O Decreto Municipal 1160 de 04/09/2020, que voltou a instituir a bandeira laranja (situação de risco médio, de acordo com o protocolo de responsabilidade sanitária e social de Curitiba), suspendendo atividades de bares, e permitindo funcionamento com restrições de comércio não-essencial, com funcionamento de segunda a sábado, mantendo parques e praças para a prática de exercícios físicos, mantendo academias abertas; com hotéis e call centers operando com 50% da capacidade máxima;
  3. Não foram editados novos decretos Estaduais no período; o Decreto Estadual 4942 de 30/06/2020 suspendeu as atividades econômicas não essenciais, com restrição de horário de supermercados (07h00 às 21h00, de segunda a sábado, funcionamento com 30% de sua capacidade e proibição do acesso de crianças menores de 12 anos) por 14 dias a partir de 01/07/2020, não tendo sido renovado em 14/07/2020.

b) EVOLUÇÃO DA COVID-19 NO PARANÁ

Número de casos

De acordo com os dados obtidos pelos boletins e informes epidemiológicos da SESA/PR, a média diária de novos casos obtida na 2a e 3a semanas (27/08 a 02/09 e 03/09 a 09/09) após o estabelecimento da bandeira amarela na cidade de Curitiba (Decreto Municipal 1080 de 17/08/2020) apresentou aumento na cidade de Curitiba de ~9% (Figura 2, subindo de 305,4 para 331,5), mas uma diminuição na região de Curitiba e municípios do Núcleo Urbano Central (NUC) da região metropolitana de ~7% (Fig. 3, caindo de 628,9 para 587,2).

Não houve impacto no índice de distanciamento social na semana seguinte (10/09 a 16/09) à publicação do Decreto Municipal 1160 de 04/09/2020 instituindo novamente a bandeira laranja (com restrição de abertura do comércio aos domingos). Nessa semana foi registrada a menor média diária desse índice durante a pandemia (36,1%).

Yamey e Walensky (2020, https://www.bmj.com/content/370/bmj.m3365) avaliam que a reabertura de universidades deveria ser precedida por controle da transmissão comunitária associada a testagem da COVID-19, para minimizar os riscos de disseminação nesses ambientes, citando o índice de menos de 4 casos/100.000 habitantes e testagem positiva dos casos suspeitos inferior a 5% como sendo os valores que indicariam transmissão comunitária mínima. De acordo com a iniciativa TTSI (programa de testagem, identificação de contatos, isolamento com suporte para suprimir/mitigar doenças altamente infecciosas ou perigosas) do Instituto de Saúde Global de Harvard (https://ethics.harvard.edu/files/center-for-ethics/files/ttsi_technical_advice_handbook_2.0_june_30_2020_final.pdf), o controle da COVID-19 requer que seja alcançado o índice de menos que 1 caso novo diário por 100.000 habitantes de uma dada localidade. A iniciativa avalia que alcançando esse índice, seria possível controlar com certa segurança o aparecimento de novos surtos e picos de novos casos da doença, inclusive conseguindo parar a transmissão comunitária, através da identificação de indivíduos sintomáticos e assintomáticos, através de testagem ampla, seguida de isolamento dos casos positivos. Ainda, seria possível testar os que foram expostos a pacientes positivos para COVID-19 através de rastreamento de contatos, e ainda, em outros contextos, testar pacientes que se submeterão a cirurgias eletivas ou ampliar testagem em programas de vigilância epidemiológica da COVID-19). Alcançar esse índice dependeria da extensão das medidas não farmacológicas de distanciamento social adotadas, uso universal de máscaras, testagem/rastreamento/isolamento, proteção dos vulneráveis e tratamento dos doentes.

Nas últimas 5 semanas (Figura 2, entre 13/08 e 16/09) a média de novos casos diários foi de 321,2 na cidade de Curitiba. Considerando a população de 1.938.999 habitantes, a cidade teve 16,6 novos casos diários/100.000 habitantes. No núcleo urbano central da região metropolitana, a média de novos casos diários nesse período (Figura 3) foi de 585,4; considerando a população de 3.407.596 habitantes, o índice alcançado foi de 17,1/100.000 habitantes. No Estado do Paraná, a média de novos casos diários nesse período (Figura 4) foi de 1.693,2; considerando a população de 11.516.840 habitantes, o índice alcançado foi de 14,7/100.000 habitantes. Esses índices, que estão dentro da faixa de 10 a 25 casos novos diários/100.000 habitantes indicariam que em Curitiba, no NUC e no Estado do Paraná, a transmissão comunitária está ocorrendo e em nível elevado. Além disso a taxa de positividade (número de testes positivos em relação ao número de testes realizados) tem sido de aproximadamente 25%, que é elevadíssima e é concordante com a conclusão de elevado nível de transmissão no Estado.

Para comparação, no município de São Paulo, que possui 12,3 milhões de habitantes e média de novos casos diários foi de 1.098 na semana de 10/09 a 16/09 (calculado com dados dos boletins do CVE Prof. Alexandre Vranjac – SP) apresentou um índice de 9 novos casos diários/100.000 habitantes.

Figura 2 - Evolução da média de novos casos diários de COVID-19 notificados ao longo das diferentes semanas (até a semana de 10/09 a 16/09) no município de Curitiba. Dados coletados dos boletins e informes epidemiológicos da SESA/PR (http://www.saude.pr.gov.br/).

Figura 2 – Evolução da média de novos casos diários de COVID-19 notificados ao longo das diferentes semanas (até a semana de 10/09 a 16/09) no município de Curitiba. Dados coletados dos boletins e informes epidemiológicos da SESA/PR (http://www.saude.pr.gov.br/).

Figura 3 - Evolução da média de novos casos diários de COVID-19 notificados ao longo das diferentes semanas (até a semana de 10/09 a 16/09) na região de Curitiba mais municípios do Núcleo Urbano Central da região metropolitana (Almirante Tamandaré, Araucária, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Rio Branco do Sul e São José dos Pinhais). Dados coletados dos boletins e informes epidemiológicos da SESA/PR (http://www.saude.pr.gov.br/).

Figura 3 – Evolução da média de novos casos diários de COVID-19 notificados ao longo das diferentes semanas (até a semana de 10/09 a 16/09) na região de Curitiba mais municípios do Núcleo Urbano Central da região metropolitana (Almirante Tamandaré, Araucária, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Rio Branco do Sul e São José dos Pinhais). Dados coletados dos boletins e informes epidemiológicos da SESA/PR (http://www.saude.pr.gov.br/).

 

Figura 4 - Evolução da média de novos casos diários de COVID-19 notificados ao longo das diferentes semanas (até a semana de 10/09 a 16/09) no Estado do Paraná. Dados coletados dos boletins e informes epidemiológicos da SESA/PR (http://www.saude.pr.gov.br/).

Figura 4 – Evolução da média de novos casos diários de COVID-19 notificados ao longo das diferentes semanas (até a semana de 10/09 a 16/09) no Estado do Paraná. Dados coletados dos boletins e informes epidemiológicos da SESA/PR (http://www.saude.pr.gov.br/).

 

 

 

 

Ocupação de leitos COVID-19

No período de 05/08 a 10/08 a SMS de Curitiba divulgou a ativação de 10 novos leitos de UTI exclusivos para COVID-19 (de 345 leitos para 355 leitos), mas em 16/09/2020 foram desativados 21 leitos, resultando em uma redução líquida de 11 leitos de UTI exclusivos para COVID-19 desde o último levantamento da nota técnica 5 dessa Comissão. Em 16/09, Curitiba apresentava taxa de ocupação de 87% dos 334 leitos de UTI do SUS para COVID-19 para atender casos confirmados e suspeitos.

Com relação ao Estado do Paraná, os informes epidemiológicos da SESA-PR registraram entre os dias 05/08 e 16/09 um aumento de 11 leitos ativados (1.074 para 1.085 leitos de UTI COVID-19 adulto) e a taxa de ocupação se manteve em 74%.

c) TAXA DE REPRODUÇÃO DO NOVO CORONAVÍRUS

A análise do número de reprodução efetivo (Rt) é importante, pois mostra o declínio ou expansão da doença na comunidade. O Rt médio semanal no Paraná, calculado utilizando dados da Loft Science, indicam que o valor está se mantendo próximo de 1 desde a semana de 13/08 a 19/08 até a semana de 10/09 a 16/09, ou seja, por cerca de 5 semanas até o momento atual.

Estudo coordenado pelo infectologista Bernando Montesanti de Almeida do Hospital de Clínicas e Prof. Wagner Bonat do Laboratório de Estatística e Geoinformação (UFPR) também apontou para um número de reprodução médio próximo de 1, sendo a média na semana de 03/09 a 09/09 de 0,96.

Dados do Observatório COVID-19 BR, iniciativa decorrente da colaboração entre pesquisadores de diferentes instituições de ensino e pesquisa brasileiras e internacionais, apontam que, para o município de Curitiba, o Rt baseado em número de casos suspeitos e graves para a COVID-19 obtido a partir da base SIVEP-Gripe em 06/09 estava compreendido entre 0,75 e 1,29, sendo o valor médio calculado para esse dia de 1,02. Assim, dentro do intervalo de confiança da estimativa, a pandemia no município está estável sem um viés claro de declínio ou expansão.

Estes números, tomados em conjunto, indicam que a COVID-19 pode estar caminhando para um lento declínio, mas ainda não está controlada em Curitiba, no NUC da região metropolitana de Curitiba ou no Estado do Paraná uma vez que o número de casos diários é muito alto, bem como a taxa de positividade dos testes. Considerando o limite superior das estimativas, dentro do intervalo de confiança para os valores de Rt, ainda não se descarta a possibilidade de estar havendo crescimento exponencial, mas é mais provável um lento declínio. Até a data de 18/09/2020, de acordo com os dados da SESA, o Paraná contabilizava 4.024 mortes em decorrência da COVID-19, sendo 1.176 mortes na cidade de Curitiba.

O declínio no número de casos e mortes pode estar relacionado ao uso obrigatório de máscaras em ambientes públicos, às mudanças de hábitos da população relacionados à higiene e de distanciamento entre pessoas em ambientes públicos, bem como ao maior número de contaminados que estão imunes após recuperação. A pesquisa realizada pelo Prof. José Paulo Guedes Pinto da Universidade Federal do ABC e publicada no site Medrxiv (https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.08.11.20173039v1) traz a hipótese de que para a cidade de São Paulo, bolhas de proteção locais (onde a disseminação do vírus é freada pelo fato de novos infectados estarem rodeados de indivíduos imunes, dentro de um pequeno círculo de convivência de pessoas) podem estar contribuindo para o declínio da curva de contaminados e de mortos pela COVID-19, a despeito da diminuição contínua no índice de distanciamento social nessa capital. De acordo com os autores, nessas bolhas haveria uma relativa diminuição local e temporária da disseminação do vírus, mas que seria instável, devido ao fato de haver no momento baixo percentual de indivíduos imunes, de acordo com os inquéritos sorológicos da cidade de São Paulo; e avaliam que ao se diminuir mais drasticamente o distanciamento social, o vírus pode ser reintroduzido em outros locais com menos pessoas imunes, formando novas bolhas e renovando o crescimento da curva de contaminados e de mortos.

CONCLUSÃO

O número efetivo de reprodução calculado por diferentes grupos de pesquisa tem ficado igual ou levemente inferior a 1,0, indicando que pode estar caminhando para um lento declínio da COVID-19 no Paraná. No entanto, o decréscimo lento do número de casos, mantendo a curva em um platô de número alto de novos casos diários, indica que qualquer alteração das medidas adotadas até o momento que levem a maior flexibilização do distanciamento social poderá levar rapidamente à elevação da curva de incidência da COVID-19 na cidade de Curitiba, no NUC da região metropolitana de Curitiba e no Estado do Paraná. Por outro lado, com as atuais medidas adotadas, o cenário não aponta para uma diminuição mais rápida do número de novos casos diários.

A Comissão também decide manter as seguintes recomendações anteriores:

  1. As evidências reunidas pela Comissão indicam decréscimo lento da transmissão do vírus SARS-CoV-2, mas ainda com elevada incidência de novos casos diários na região de Curitiba e nos municípios que compõem o Núcleo Urbano Central (NUC) da região metropolitana, e também no Estado do Paraná. Essas condições impedem a retomada de ensino presencial na UFPR devido à alta probabilidade de contágio.
  2. As condições atuais de contágio ainda impõem restrições de mobilidade, fundamentando a manutenção na forma presencial apenas daquelas atividades administrativas, de pesquisa e de extensão consideradas essenciais na UFPR. Entretanto, a tendência observada nas últimas semanas de redução lenta do número de casos suporta a recomendação para que a Universidade mantenha e reforce os preparativos e adequações das diferentes unidades, incluindo priorização das atividades para a retomada de forma segura, seguindo os protocolos sanitários vigentes.
  3. A Universidade deve manter a realização de exames laboratoriais para a COVID-19 que permitam avaliar a comunidade da UFPR e também prover auxílio ao Estado na realização de exames.
  4. Devido à possibilidade de manutenção da suspensão das atividades didáticas presenciais por período prolongado, que pode durar meses, ou mesmo da necessidade de alternância entre períodos de maior ou menor distanciamento social em função da circulação de intensidades variáveis do novo Coronavírus ao longo dos meses subsequentes, recomenda-se manter a retomada de alguma forma de atividade acadêmica de forma remota, a fim de haver menor prejuízo possível ao calendário acadêmico, tendo como contrapartida o suporte necessário aos docentes e a todos os estudantes para a realização das atividades remotas.
  5. Os servidores e estudantes que pertençam a grupos vulneráveis ao desenvolvimento de forma mais grave da COVID-19 deverão executar suas atividades remotamente, nos seguintes casos:
    I. Idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos;
    II. Diabetes insulino-dependente;
    III. Insuficiência renal crônica grau 3 ou 4;
    IV. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), enfisema pulmonar, asma moderada ou grave, tuberculose ativa ou sequela pulmonar decorrente de tuberculose;
    V. Doenças cardíacas graves, insuficiência cardíaca e hipertensão arterial sistêmica severa;
    VI. Imunodeprimidos, salvo aqueles acometidos com doenças autoimunes sem uso de imunossupressores;
    VII. Obesidade mórbida com IMC igual ou superior a 40;
    VIII. Cirrose ou insuficiência hepática;
    IX. Gestantes ou lactantes de crianças com até 1 (um) ano de idade;
    X. Responsáveis pelo cuidado ou que coabitam com uma ou mais pessoas com confirmação de diagnóstico de infecção por COVID-19.
  6. A Universidade precisa se adequar às condições de segurança que permitam a retomada das atividades presenciais em momento futuro, quando houver segurança para essa retomada:
    I. As unidades, incluindo as direções setoriais, devem disponibilizar sabonete líquido e papel toalha, além de álcool 70% em todos os banheiros, bem como álcool gel 70% NOS AMBIENTES DE USO COMUM, DE MODO A PERMITIR O FÁCIL ACESSO aos agentes para higienização das mãos;
    II. Afixar cartazes de destaque com orientações de prevenção nos ambientes da UFPR, em concordância com as orientações do Ministério da Saúde;
    III. Os servidores ou os estudantes não devem pertencer a grupos de risco descritos no item 3, nem coabitar com pessoas suspeitas de infecção por COVID-19;
    IV. Uso de máscaras caseiras nas dependências da UFPR, de forma correta, conforme descritas a seguir:
    * Antes de colocar a máscara, lave suas mãos com água e sabão;
    * Cubra a boca e o nariz com a máscara, verificando se não há espaços soltos entre a máscara e sua face;
    * Evite tocar na máscara enquanto estiver fazendo uso dela e se tocá-la, lave suas mãos com água e sabão;
    * Substitua sua máscara assim que perceber que ela ficou úmida; sendo uma máscara caseira de tecido, recomendamos que se lave com água e sabão e seja bem seca antes de reutilizar;
    * Para retirá-la, não toque na parte da frente da máscara, remova segurando pelo elástico ou pela fita que a amarra, e se não puder lavar imediatamente, coloque em saco plástico separado até o momento em que for lavar (o mais breve possível);
    * Assim que retirar a máscara, lave suas mãos com água e sabão;
    * Deve-se levar máscaras reservas de tecido, caso o tempo de permanência para atividades essenciais no prédio seja maior que 2 horas.
    V. Assim que chegar ao local de trabalho, abrir janelas e portas para ter ventilação/circulação de ar adequada do ambiente;
    VI. Se a atividade exigir o uso de máscara cirúrgica, esta deve ser colocada e removida seguindo as orientações anteriores;
    VII. Desinfetar as superfícies mais frequentemente tocadas com solução de álcool 70% e papel toalha (ou similar);
    VIII. Ao realizar as atividades, procurar manter distância entre pessoas de cerca de 1,5 metro, bem como trocar a máscara e descartar adequadamente, caso ela fique úmida;
    IX. Não compartilhar objetos com os colegas;
    X.Não permitir aglomerações de pessoas caso a atividade seja realizada dentro de uma sala, mantendo distância média de 1,5 metros entre pessoas;
    XI. Ao terminar a atividade, desinfetar as superfícies mais tocadas com álcool 70%; lavar as mãos antes de sair.
  7. 7. Viagens não essenciais da comunidade universitária da UFPR (inclusive acadêmicas) devem ser canceladas;
  8. É obrigatório o distanciamento domiciliar produtivo a servidores e discentes que tenham retornado de viagem ou que tenham entrado em contato próximo com casos confirmados, prováveis ou suspeitos, mesmo que assintomáticos, por um período não menor do que 07 dias, procurando manter o mínimo contato possível com pessoas vulneráveis às formas mais graves da COVID-19;
  9. Em caso de dúvidas e aparecimentos de sintomas relacionados à covid-19, podem-se utilizar os telefones de contato disque saúde 136, além do aplicativo Coronavírus – SUS do ministério da saúde (disponível nas lojas oficiais para celulares Android e IOS) para a obtenção de orientações;
  10. Os servidores e estudantes pertencentes aos grupos vulneráveis ao desenvolvimento de forma mais grave da COVID-19 (os mesmos citados acima) e gestantes e lactantes, devem ficar em distanciamento domiciliar, e se possível exercendo atividades remotas;
  11. Servidores que apresentem sintomas compatíveis com quadro gripal, ainda que não diagnosticados com exames clínicos e laboratoriais, devem permanecer em distanciamento domiciliar, se possível, produtivo por 14 dias;
  12. É obrigatória a suspensão de eventos comemorativos, científicos, artísticos e culturais, aulas inaugurais, cerimônias de entrega de títulos honoríficos e posses com o intuito de evitar aglomerações de pessoas nessas atividades extracurriculares;
  13. Reuniões entre servidores devem ser realizadas preferencialmente de forma virtual (videoconferência);
  14. Ficam estritamente proibidas reuniões presenciais entre servidores com mais de 10 participantes.
  15. As recomendações de distanciamento social e higiene das mãos, bem como de etiqueta respiratória permanecem (https://coronavirus.saude.gov.br/)

Referências (links):
https://ufpr.br/noticias/comissao-da-ufpr-lanca-nota-tecnica-atualizada-sobre-pandemia-do-novo-coronavirus/
https://covid19br.github.io/index.html
https://www.bmj.com/content/370/bmj.m3365
https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.08.11.20173039v1
https://ethics.harvard.edu/files/center-for-ethics/files/ttsi_technical_advice_handbook_2.0_june_30_2020_final.pdf
http://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Coronavirus-COVID-19
http://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac/areas-de-vigilancia/doencas-de-transmissao-respiratoria/coronavirus-covid-19/situacao-epidemiologica
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/index.php?p=295572
http://www.coronavirus.pr.gov.br/Campanha/Pagina/TRANSPARENCIA-Enfrentamento-ao-Coronavirus-3
https://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/decretos-amparam-medidas-de-combate-ao-coronavirus/55390
https://mapabrasileirodacovid.inloco.com.br/pt/?hsCtaTracking=68943485-8e65-4d6f-8ac0-af7c3ce710a2%7C45448575-c1a6-42c8-86d9-c68a42fa3fcc
https://www.inloco.com.br/faq-covid-19
http://www.comec.pr.gov.br/FAQ/Municipios-da-Regiao-Metropolitana-de-Curitiba
www.leg.ufpr.br

 

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