Pesquisadoras do Lamma-UFPR concluem que espécies silvestres são encontradas em menor número nas áreas mais degradadas da unidade de conservação no Litoral do Paraná, ainda que tentem se adaptar ao ambiente. Localidade da Mata Atlântica teve lixo a céu aberto até ser transformada em parque estadual
Ainda estão lá as marcas do depósito de lixo a céu aberto que ocupou parte da área onde hoje fica o Parque Estadual Rio da Onça, em Matinhos (PR). São clareiras que aparecem no meio da vegetação da Mata Atlântica, além de espaços onde se vê material de difícil decomposição, plástico e isopor, emergindo em meio ao substrato do solo, embolado com folhas e raízes. Além de visível aos visitantes, o impacto do lixão descontinuado nos anos 1990 também é percebido pelos pequenos mamíferos da região, que até hoje evitam as áreas mais degradadas.
Esse comportamento foi investigado por pesquisadoras do Laboratório de Análise e Monitoramento da Mata Atlântica (Lamma), da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ao longo de 2018, eles analisaram o conjunto de espécies de pequenos mamíferos não voadores encontradas em três áreas do parque — uma de floresta original, outra de mata regenerada e outra que ainda tem indícios de degradação, porque era uma das que abrigava o lixão.

Além de serem o grupo mais diversificado de mamíferos do planeta e do Brasil, os pequenos mamíferos não voadores são um indicador relevante da situação de um ecossistema, porque expõem a disponibilidade de alimentos e locais de abrigo. Também são importantes espalhadores de sementes e controladores de pragas.
Para resumir: onde há pequenos mamíferos, há muitas formas de vida diferentes, a biodiversidade.
A principal conclusão das cientistas é de que pequenos marsupiais e roedores silvestres — mamíferos que pesam até um quilo — são, em geral, encontrados em menor número nas áreas mais degradadas do Parque Estadual Rio da Onça, apesar de algumas espécies estarem mostrando certa resiliência enquanto o ecossistema tenta se recompor. A análise foi registrada em artigo científico publicado em setembro no periódico Ecología Austral e é pioneira na avaliação de pequenos mamíferos em localidade onde houve lixão por tempo prolongado. […]
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