Caminhabilidade marca cidades com boa qualidade de vida e norteou o projeto Caminhar Curitiba para avaliar trajeto de sete quilômetros entre o Parque Barigui e o Bosque Papa João Paulo II. Segurança e atratividade aparecem como entraves
Uma pesquisa da Universidade Federal do Paraná está mapeando trajetos entre parques e praças da capital paranaense literalmente a pé. Por meio do projeto de extensão “Caminhos de Curitiba”, a equipe realiza um diagnóstico aprofundado da caminhabilidade, abrangendo as condições do espaço urbano para pedestres.
Para transformar percepções em dados concretos, o projeto utiliza a ferramenta iCam, do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP). O método é composto por 15 indicadores agrupados em categorias (ambiente, atração, calçadas, mobilidade, segurança pública e segurança viária).
A área de estudo compreende os trajetos que conectam cinco pontos da cidade: Parque Barigui, Praça da Ucrânia, Praça Osório, Passeio Público e Bosque do Papa João Paulo II. As avaliações priorizam rotas de deslocamento de pedestres sugeridas pelo aplicativo Google Maps.
Com fomento do Parque Tecnológico Itaipu (Parquetec), o projeto pretende conectar a mobilidade ativa aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), como saúde e bem-estar (ODS 3) e cidades e comunidades sustentáveis (ODS 11). A iniciativa pretende contribuir para a redução da poluição ambiental, incentivar a mobilidade ativa e aumentar a qualidade da vida urbana.
Os dados, que serão disponibilizados para os órgãos públicos municipais, já apontam um retrato complexo da experiência do pedestre em Curitiba. Por um lado, há aspectos positivos que tornam o caminhar mais agradável, como trechos mais convidativos aos pedestres, com a presença de arte nas ruas e fachadas atrativas.
A presença de árvores que proporcionam sombra também foram destacadas como pontos fortes. No entanto, as mesmas árvores comprometem a integridade das calçadas, o que levanta uma discussão sobre a titularidade das calçadas e a responsabilidade do poder público. A análise das calçadas inclui desde o estado físico até aspectos como segurança e conforto do trajeto.
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