No auge da pandemia de Covid-19, o pesquisador moçambicano abraçou oportunidades no Brasil para desenvolver estudo premiado com contribuições científicas inovadoras na área
Enquanto a Organização Mundial da Saúde mobilizava especialistas de todo o mundo para enfrentar a pandemia de Covid-19, um pesquisador da Universidade Federal do Paraná (UFPR) entrava na corrida científica contra o vírus desconhecido. A jornada de Alexandre de Fátima Cobre resultou na tese que propõe uma abordagem multidisciplinar no diagnóstico e na terapêutica de Covid-19, trabalho que acaba de receber menção honrosa do Prêmio Capes de Tese 2025.
A conquista coroa uma jornada que cruzou o oceano e percorreu continentes. Sua história em território brasileiro começou em 2018, quando deixou Moçambique para estudar no Brasil. Durante o auge da pandemia, enfrentou os desafios da crise sanitária sozinho em Curitiba, lidando com o luto por perdas familiares e a distância de sua terra natal, exigindo o que chamou de “resiliência emocional constante”. O que o sustentou foi manter o foco em propósitos maiores: transformar sua vida, ajudar a família e impactar positivamente suas origens.
O resultado é um legado de inovação tocado pela universidade pública brasileira que conecta epidemiologia, inteligência artificial e a descoberta de novos fármacos. Hoje, cientista na Universidade de Manchester (Inglaterra), Cobre permanece como colaborador de grupos de pesquisas da UFPR.
A revista Ciência UFPR conversou com ele sobre o estudo premiado e o futuro da pesquisa farmacêutica. Na entrevista abaixo, Cobre fala também da gratidão ao Brasil e faz questão de honrar o apoio recebido, expresso nas oportunidades que aproveitou para estudar, crescer e contribuir com a ciência.
Leia a entrevista completa no site da Ciência UFPR
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