Centro Cultural no prédio histórico já tem proposta preliminar

O estudo preliminar do Centro Cultural em que será transformado o prédio central da UFPR foi apresentado ao Conselho Universitário na última sexta-feira (10). O projeto integra a iniciativa “Corredor de universalização da cultura: centro cultural UFPR”, que prevê a transformação do trecho de cerca de um quilômetro entre o Prédio Histórico da UFPR, na Praça Santos Andrade, e o complexo da Reitoria, em espaços de vivência cultural gratuitos para a população.

A ideia do corredor cultural nasceu de diferentes demandas da comunidade universitária, que vê no Prédio Histórico uma vocação cultural e tem referências no projeto Campus Central, coordenado pelo professor Emmanuel Appel. O prédio símbolo de Curitiba assumirá seu caráter cultural, mas sem deixar de lado o acadêmico.

Os arquitetos Maria Luiza Marques Dias e Fernando Pop apresentaram um proposta que segue o Plano Diretor da UFPR e que confere beleza e funcionalidade para os vários perfis de utilização do edifício: novas salas de aula e gabinetes para professores do curso de Direito e dos cursos de Produção Cênica e Luteria. Novos estúdios para os ensaios dos grupos artísticos e espaços adequados para pesquisa, prática e difusão das artes. A proposta prevê a criação de espaços multiuso, destinados aos cursos que tenham alguma relação com a arte e cultura.

MUSEUS – Além de abrigar espaços e ações educativas dos Museus de Arte (MuSA) e Arqueologia e Etnologia (Mae), será criado o Museu do Conhecimento UFPR, um espaço com tecnologias virtuais que mostrará a história da instituição e a produção do conhecimento da universidade ao longo de seus quase 100 anos. Os três museus terão seus acervos disponíveis virtualmente, permitindo acesso gratuito e ilimitado.

Os conselheiros manifestaram-se positivamente sobre o estudo apresentado. ‘A apreciação preliminar do Conselho é para avaliarmos se o projeto está na direção adequada’, disse o reitor Zaki Akel Sobrinho, ao mencionar que reuniões abertas com a comunidade universitária serão realizadas para articulação sobre as intervenções que venham a ser feitas no campus central. Ele comentou que a comunidade (externa) precisa aproveitar o cardápio cultural, se integrar mais, ser mais dona do prédio que é uma conquista dos paranaenses.

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