O Centro de Línguas e Interculturalidade (Celin) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) realizou, em parceria com o Escritório de Relações Internacionais (ERI), a tradução do Guia de Documentação e Direitos para Pessoas Migrantes e Refugiadas no Paraná para cinco idiomas: crioulo haitiano, espanhol, francês, inglês e árabe (diagramação em revisão).
A cartilha, ilustrada pela cubana Yaidiris Torres, disponibiliza orientações sobre regularização de documentos, acesso à saúde e à educação, trabalho, programas sociais, enfrentamento à discriminação e utilização de políticas públicas, entre outras informações. De acordo com a direção do Celin, a tradução do guia em cinco idiomas amplia o alcance das informações e corrobora com ações de acolhimento, integração e promoção de direitos desenvolvidas pela UFPR e pelo Celin junto às comunidades migrantes.
“Mantemos nosso compromisso com a inclusão, o respeito e a construção de pontes entre culturas. Que esse guia siga como uma ferramenta prática de orientação, autonomia e dignidade”, reforça Alison Roberto Gonçalves, professor do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas (Delem) da UFPR e diretor do Centro. A previsão é de que os exemplares estejam disponíveis em janeiro na Reitoria.
O lançamento ocorreu na segunda quinzena de novembro, durante audiência na Assembleia Legislaliva do Paraná (Alep). O encontro reuniu autoridades, representantes e a comunidade para discutir ações de inclusão e os desafios enfrentados pelo público-alvo do projeto. A elaboração do Guia foi uma iniciativa do deputado estadual Goura Nataraj. “Enquanto discursos contra estrangeiros crescem no mundo de forma lamentável, esse material é uma palavra contra a xenofobia e um gesto necessário de acolhimento a quem precisou recomeçar a vida no Paraná”, afirma o parlamentar.
Dados do Censo Demográfico 2022, divulgados no mês de junho e compilados pela Agência Estadual de Notícias (AEN), do governo do Paraná, apontam que mais de 32 mil estrangeiros escolheram o estado para morar entre 2017 e 2022. De acordo com o levantamento, no período os venezuelanos representavam 22.125 dos residentes, e os paraguaios, 7.709. Na sequência, destacaram-se os haitianos (3.971) e os argentinos (1.787), seguidos pelos colombianos (1.155), cubanos (1.107), peruanos (576), bolivianos (472), chilenos (433) e uruguaios (120).
Com informações do Celin/UFPR e da Alep
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