Estudo mostrou que compostos tóxicos encontrados no nosso dia a dia causaram problemas no desenvolvimento de embriões de galinhas e podem afetar o desenvolvimento do cérebro e da medula espinhal em seres humanos
No estudo foram utilizados embriões de galinha, como o da imagem, para verificar a toxicidade dos compostos químicos. Foto: Ga Il Kim/Wikimedia Commons
Todos os dias estamos expostos a diversos componentes químicos que podem afetar nossa saúde. A preocupação é maior quando estes materiais podem atravessar a barreira placentária e atingir o embrião, pois devido à sua fragilidade os efeitos podem levar a problemas graves ou à interrupção espontânea da gravidez.
O cádmio (Cd) e o ácido perfluorooctanoico (PFOA) são dois componentes já reconhecidamente tóxicos e presentes no nosso dia a dia que são capazes de atravessar a placenta. Resultados de um estudo desenvolvido na Universidade Federal do Paraná (UFPR) mostraram que a exposição a esses componentes causam graves impactos no desenvolvimento embrionário de galinhas, utilizados para simular as condições de contaminação em seres humanos.
A pesquisadora Melyssa Kmecick, que coordenou o estudo no do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular, revela que os resultados comprovaram que os dois poluentes causam malformações e aumentam a mortalidade embrionária. Os problemas mais comuns dos embriões foram o não fechamento do tudo neural ou o seu fechamento incorreto, prejudicando o desenvolvimento do cérebro e da medula espinhal, o que pode ser fatal a depender do tipo e da extensão da lesão.
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