O projeto de reformulação do portal é coordenado pela Assessoria de Comunicação Social (ACS) e pelo Centro de Computação Eletrônica (CCE) da universidade.
Desde o último dia 22, está no ar o blog do projeto, no endereço portalufpr.wordpress.com.
‘Nossa ideia não é terceirizar essa área, é formar competência dentro da própria universidade para criar e manter o portal’, afirmou Mário Messagi Júnior, chefe da ACS, durante a audiência, realizada no auditório da Pró-Reitoria de Administração.
‘Vamos oferecer ferramentas e facilidades para as diferentes unidades da UFPR, inclusive treinamento, de forma a alcançarmos um nível mínimo de padronização, diferente do caos existente hoje.’
Entre os princípios da reestruturação do site da UFPR estão o foco no usuário, a transparência, a acessibilidade e o caráter colaborativo [abaixo, a lista dos princípios].
Conforme o consultor Frederick van Amstel, do Instituto Faber Ludens, o blog servirá como espaço para debates e também para documentar todo o processo de reformulação.
‘Queremos fazer esta documentação para depois disponibilizá-la para outras universidades’, diz Fred, ex-aluno da UFPR que fez sua monografia de conclusão do curso de jornalismo sobre o site da universidade. ‘Vamos fazer ainda uma consulta pública em wiki [plataforma colaborativa] com uma proposta de reorganização das informações do portal.’
Uma das fases do projeto prevê a realização de testes de usabilidade, nos quais os usuários serão colocados diante da proposta de portal para experimentá-la. Os testes servem para o exercício de simulações e ajustes.
Em princípio, o prazo para o novo portal entrar no ar vence no dia 19 de dezembro.
O sistema gerenciador de conteúdo a ser utilizado é o Drupal, que permite a construção de sites com diferentes formatos a partir de uma mesma ferramenta de programação.
Segundo dados do Google Analytics, apenas a página inicial do site da UFPR registra hoje, em média, mais de 23 mil acessos diários.
Entre as referências utilizadas como parâmetro para o novo portal estão os sites da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade de São Paulo (USP). ‘Também seria interessante analisar os sites de universidades de outros países, como Estados Unidos, Itália e Inglaterra”, sugeriu o professor Alessandro Filla, do curso de arquitetura e urbanismo. “Algumas instituições desses países têm estratégias criativas para integrar as comunidades universitárias através da internet.’
O aluno André Lobato, do curso de oceanografia, argumentou que o portal da UFPR deveria funcionar como uma mesa de trabalho para os seus usuários. ‘As pessoas poderiam ter mais poder para personalizar o site’, defendeu. ‘O legal é você entrar numa página que conversa com você.’
Princípios de reestruturação do portal da UFPR
• Foco no Usuário: identificar quais são os públicos do portal: alunos, professores, técnicos, fornecedores, fornecedores, comunidade, etc. Identificar os interesses destes públicos, quais informações lhes são relevantes e como organizá-las, tornando-as acessíveis. Testar antes e depois.
• Evolução Constante: o serviço de webmaster deve ser constante e sob pleno domínio da ACS e CCE, permitindo atualizar e reestruturar o portal sempre que necessário para atender à comunidade
• Transparência: o portal deve cumprir a resolução do governo que estabelece a transparência na gestão pública e as políticas da administração da universidade.
• Acessibilidade: o site deve ser flexível para acesso a pessoas que tenham necessidades especiais, atendendo aos requisitos de acessibilidade do decreto 5.296 do Governo Federal e da portaria 3.284 do MEC. O Governo Federal oferece o Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico com diversas recomendações para atender estes requisitos.
• Colaboração: o portal deve incentivar e suportar o trabalho colaborativo entre unidades administrativas, professores e alunos, fornecendo serviços e ferramentas básicas para compartilhamento de informações.
• Acesso Livre ao Conhecimento Científico: o portal deverá oferecer acesso a repositórios abertos de publicações científicas, utilizando ferramentas oferecidas pelo IBICT ou equivalentes livres. O portal também poderá oferecer recursos para publicação de produção parcial ou em andamento de projetos de pesquisa, ensino e extensão da Universidade, permitindo o acompanhamento e colaboração de interessados dentro e fora da Universidade.
• Padronização: as páginas do portal devem seguir critérios mínimos de identidade visual, estrutura e codificação para manter a consistência entre os serviços oferecidos, facilitando a navegação do usuário e atualização das informações.
• Integração: o site deve caminhar para a integração de dados e serviços, entre as diversas unidades administrativas da Universidade.
• Segurança: o site deve ser totalmente seguro e qualquer mudança ou introdução de novo serviço deve ser precedida de analise sobre a segurança.
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Fonte: Fernando César Oliveira
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