Atrações para quem ama Biológicas na Universo UFPR

24 maio, 2025
18:23
Por Gabriel Maia
UFPR

O Portal da UFPR apresenta, durante os quatro dias do evento, oportunidades profissionais por área de interesse ofertadas pela UFPR, universidade pública, gratuita e de qualidade. Nesta matéria trazemos alguns cursos das Ciências Humanas. Para acompanhar a série, clique aqui

Seja em uma praia com algas microscópicas, em um laboratório com pipetas ou dentro de um ônibus cheio de ciência, os cursos de Biológicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) mostram que estudar a vida é muito mais do que decorar nomes complicados: é entender, preservar e transformar o mundo à nossa volta.

Na escola, a gente até começa estudando planta e bicho, mas hoje os cursos dessa área vão muito além disso. Estão cada vez mais focados na preservação da vida e na busca de soluções para frear o desmatamento e os impactos ambientais causados pela humanidade.

Confira agora um pouco do que rolou nos estandes dos cursos de Biológicas durante a feira:


Oceanografia – o curso “pé na areia”

Com 25 anos de história, o curso de Oceanografia da UFPR começou com o nome de Ciências do Mar, lá em Pontal do Paraná, no litoral paranaense. Não por acaso: sol, mar, natureza e a convivência com vilas de pescadores tornam o lugar perfeito para estudar o oceano.

A Oceanografia é uma área naturalmente interdisciplinar – mistura física, química, biologia, geologia e até ciências sociais. E tudo isso bem pertinho da praia.

“Tem toda uma preocupação em entender não só os aspectos biológicos e físicos das zonas costeiras, mas também como os seres humanos interagem com esses ambientes”, explica o vice-coordenador do curso, professor Thiago Serafini.

No estande, a estudante Natália Dantas contou que os visitantes puderam conhecer as cinco grandes áreas da Oceanografia. “Tem microalgas para o pessoal ver, reações químicas que mostram como a poluição afeta o mar, materiais que usamos nas saídas de campo. Tudo para mostrar a importância de preservar”, disse.

Com foco em pesquisa e gerenciamento dos recursos marinhos, a formação prepara profissionais para atuar tanto na docência quanto em áreas como gestão ambiental, pesca, maricultura, e muito mais. “A gente chama de curso ‘pé na areia’ porque estamos sempre perto do mar. As aulas teóricas estão sempre acompanhadas de muita prática”, reforça o professor.


Ciências Biológicas – Palotina: biologia com o pé no campo

Biologia é a ciência da vida – e o curso de Ciências Biológicas da UFPR em Palotina leva isso a sério. Por lá, estudar é sinônimo de colocar a mão na massa em diferentes biomas do Paraná.

“O foco do curso é a área ambiental. A gente trabalha com ecologia, com muita atividade prática em campo e em laboratório”, explicou o coordenador, professor Vagner Cortez.

A formação é oferecida em duas modalidades: bacharelado e licenciatura. O estudante pode escolher ao longo da graduação o caminho que quer seguir. Eloá Cristina, aluna do terceiro período, contou como essa escolha é feita: “No primeiro ano a gente tem uma visão ampla da biologia. Só depois decidimos o caminho. Eu escolhi o bacharelado, mas levei um tempinho pra ter certeza”.

Segundo ela, o curso abre muitas portas. “Tem colega que vai trabalhar no Parque das Aves, em Foz. A gente sai com uma consciência ambiental muito forte”.

Vale lembrar: no dia 2 de junho tem a feira “Vem pra UFPR Palotina”, pra quem quiser conhecer os cursos oferecidos por lá. Fica a dica!


Ciências Biológicas – Setor de Biológicas, no Centro Politécnico

No estande do curso de Ciências Biológicas do Setor de Biológicas, o público encontrou desde animais taxidermizados até modelos de organismos marinhos. Tudo para mostrar que a biologia está presente no nosso dia a dia.

Também com opções de licenciatura e bacharelado, o curso abrange desde a origem da vida até as relações entre sociedade e meio ambiente.

Eduardo Oliveira, aluno do terceiro período, contou que a vivência prática é um dos pontos altos da formação. “Tem muita aula de campo, muito laboratório. É um curso para quem gosta de viver a biologia”, disse. Escolheu a licenciatura e participa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), mas ainda está conhecendo as possibilidades que o curso oferece.

Henrique Pedrosa, do sétimo período, reforçou que a biologia vai muito além de plantas e animais. “O biólogo também atua na área da saúde, com genética, farmacologia, imunologia… Até estética!”

Já Isadora, aluna do quinto período e da licenciatura, defendeu o papel transformador da educação biológica. “Educação socioambiental é uma ferramenta poderosa. Universidade e sociedade não podem estar separadas”, disse.

No mercado, o bacharel pode seguir para a pesquisa, órgãos ambientais ou consultorias. E quem opta pela licenciatura encontra espaço no ensino e na educação científica.


ZikaBus – o ônibus que leva ciência por onde passa

Um ônibus colorido, microscópios e muita conversa: o ZikaBus roubou a cena na Universo UFPR. O projeto é uma extensão do Laboratório Móvel de Educação Científica (LabMóvel) e faz parte do NAPI Paraná Faz Ciência. O foco? Levar conhecimento científico para combater doenças como a dengue.

Desde 2022, o projeto percorre escolas públicas, principalmente em regiões vulneráveis, para falar sobre o Aedes aegypti. Cleiton de Oliveira, bolsista do projeto, explicou a proposta: “A gente leva o debate para dentro das escolas e mostra a qualidade do que é feito na universidade”.

E o diferencial está no jeito de fazer: “A gente conversa, pergunta o que o pessoal já sabe. O saber deles importa. A ideia é mostrar que a universidade está mais próxima do que parece”.

Dentro do ônibus tem de tudo: banners, vídeos da Fiocruz, maquetes, materiais biológicos. Do lado de fora, a mesa de análise permite que crianças e adolescentes vejam larvas ao microscópio acoplado ao celular. “Eles identificam se é Aedes, Culex… às vezes até com larvas que encontraram na escola”, contou Cleiton.

Mais do que um projeto educativo, o ZikaBus quer formar cidadãos críticos e mostrar que todo mundo pode transformar a realidade com ciência. “A única coisa que o ônibus precisa é de uma tomada. De resto, ele leva o museu pra qualquer lugar”, brincou Cleiton.

Criado em 2018, o projeto foi interrompido na pandemia, mas voltou com tudo em 2022. Com apoio do CNPq, segue rodando o Paraná com uma missão urgente: combater a desinformação com ciência, diálogo e inclusão.

Foto de destaque: Pedro Costa/SCH/UFPR

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