Andifes entrega documentos pedindo mais apoio às universidades aos ministros da Educação e Minas e Energia
As reuniões com o MME e o MEC aconteceram em Brasília. Imagem: Divulgação
O reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e vice-presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), Zaki Akel Sobrinho, participou da entrega de dois documentos importantes que reivindicam melhorias para as universidades.
Ao lado do presidente da Andifes, Targino de Araújo Filho, Zaki entregou os documentos aos ministros da Educação, Cid Gomes, e também ao das Minas e Energia, Carlos Eduardo de Souza Braga.
No documento entregue a Eduardo Braga, a diretoria da Andifes propõe ao ministro relacionamento mais próximo entre as universidades federais e o ministério. Sugere, ainda, duas linhas de ação.
A primeira é o desenvolvimento de um plano coordenado nacionalmente pelo MME e a Andifes para a racionalização e eficiência no uso de energia pelas instituições que poderia, por exemplo, ser executada por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). A Associação também propõe a criação de mecanismos, incentivos e espaços de interlocução permanentes.
Parceria com o MEC
O encontro reuniu representantes da Andifes e do MEC. Imagem: Isabelle Araujo
Ao ministro da Educação, Cid Gomes, a Andifes apresentou documento (o Plano de Desenvolvimento das Universidades) contendo várias reivindicações e ponderações. A organização inicia o documento lembrando seu respeito à autonomia universitária e seu alinhamento aos interesses estratégicos da sociedade brasileira e ao desenvolvimento sustentável do país.
Exemplo disso, de acordo com a organização, foi a proposta apresentada em 2003 que resultou na criação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). “A proposta tinha como marco ideológico transformador responder a legitima demanda social pela expansão do ensino superior, nas vertentes da graduação, assim como da pós-graduação, com o crescimento do sistema federal público e gratuito, que tinha sido abandonado por longo tempo”, cita a diretoria.
Por Aurélio Munhoz