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A preocupação com os resíduos na UFPR

14 agosto, 2009
00:00
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Através da iniciativa da Coordenadoria de Planejamento Institucional da Proplan,uma carta de intenções já foi firmada com a PRPPG, PRA e Proplan e DGA recomendando que a partir do próximo ano o item, ‘Responsabilidade Ambiental’ seja inserido em todos os projetos de pesquisa, inclusive prevendo uma bonificação para esses programas; disponibilizar treinamento para técnicos de laboratório e alunos de iniciação científica, inovação tecnológica, bacharelado e pós-graduação. A divisão se compromete a dar auxílio permanente para execução dos projetos e recomenda que os laboratórios
criem um plano de gerenciamento de resíduos sólidos- PGRS.

De acordo com a responsável pela Divisão de Gestão Ambiental, a bióloga e gestora ambiental, Regina Célia Zanelatto, estudantes e servidores também serão incentivados a separar o lixo corretamente, através de palestras e da apresentação de uma peça de teatro, apela Cia. de Teatro PalavrAção da UFPR. Mas, uma iniciativa muito importante já foi tomada pelo Departamento de Serviços Gerais. A empresa vencedora da próxima licitação para limpeza na UFPR deverá treinar os funcionários para a correta separação do lixo, para não comprometer a operacionalização da coleta seletiva implantada na Universidade. O processo da nova licitação já começou porque o atual contrato está vencendo. ‘Não adianta adotar

lixeiras seletivas, se o pessoal de limpeza não for treinado e, na coleta, misturar o lixo’, destacou a bióloga. As serventes de limpeza e o pessoal de manutenção já vem sendo capacitado pela DGA, com o objetivo de separar corretamente o lixo. “O problema é que ainda está sendo registrada a mistura de resíduos, o que impossibilita a reciclagem de muitos materiais, devido a contaminação”, destaca a bióloga. A partir do novo contrato a UFPR vai exigir certificado de participação nos treinamentos para todas as pessoas que forem trabalhar na limpeza, além de contar com um maior comprometimento por parte da empresa vencedora.

Esse compromisso faz parte de um termo assinado com a Procuradoria Regional do Trabalho, em Curitiba, após audiência com a procuradora Margaret Matos de Carvalho. Outra providência é a construção de um novo Depósito de Resíduos no campus do Centro Politécnico com baias, mesa separadora e prensa. A obra já foi aprovada pelo Plano Diretor da UFPR deverá começar ainda este ano. A idéia é que esse projeto seja autossustentável. E para facilitar o processo de coleta e organização do lixo, contêineres estão sendo instalados nos diversos campi.

COOPERATIVAS DE CATADORES – A partir de 2006, quando foi instituído o Decreto Federal 5.940, que determina a doação de resíduos recicláveis para cooperativas e associações de catadores, a UFPR conta com uma Comissão de Coleta Seletiva Solidária. Antes do decreto alguns grupos de catadores já eram beneficiados com a separação. A doação tinha o objetivo de encaminhar os resíduos para reciclagem , além de contribuir com a renda e o resgate da cidadania. Após o decreto, a UFPR passou a doar o lixo reciclável para a Cooperativa Cat@mare, com quem firmou convênio.

Após o decreto, a Universidade passou a doar os resíduos recicláveis para a Cooperativa de Catadores, Catam@re, com a qual firmou um Convênio. Mas a comissão pretende abrir

para outros grupos porque uma cooperativa só não consegue retirar tudo que é gerado. Em termos quantitativos, de novembro de 2008 a maio de 2009, foram

recolhidos do Centro Politécnico, Botânico, Ciências Agrárias e HC, 580 mil quilos de lixo reciclável, que gerou uma renda para a cooperativa de R$ 16. 544. Só na Agrárias, nesse mesmo período foram coletados 4.781 quilos, que proporcionou uma renda de R$ 1.217. Já no HC, unidade que gera material reciclável de valor expresivo foram 45.761,5 quilos, o que proporcionou uma renda de R$ 13.367.

DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS PERIGOSOS DA UFPR – Os Resíduos perigosos, procedente de laboratórios, são encaminhados por uma empresa especializada, para a ESSENCIS Soluções Ambientais S/A. Para facilitar a coleta, a UFPR está construindo uma Unidade de Tratamento de Resíduos Químicos, no Departamento de Química, que deverá atender a demanda dos Campi Politécnico e Botânico. As Lâmpadas Fluorescentes são coletadas e transportadas periodicamente por empresa especializada, para a ESSENCIS Soluções Ambientais S/A. As mesmas deverão contar com caixas de madeira para o

armazenamento temporário (em vias de confecção), objetivando evitar a contaminação ambiental, bem como ocupacional, além de facilitar o transporte. As pilhas e baterias são coletadas periodicamente, conforme Planejamento de Coleta e transportadas por empresa especializada para a mesma empresa. O mesmo ocorre com latas de tintas contendo resíduos no interior.

Conforme a demanda de transporte de resíduos perigosos, a PCU abre edital de licitação para a contratação de empresa especializada. Atualmente, a CAVO é quem vem prestando este serviço e a mesma possui Licença Ambiental de Operação para realizar o transporte. As baterias de celulares são transportadas pela VIVO para a própria empresa, visando uma destinação final adequada. Temos ainda, uma coleta específica para vidrarias de laboratório, conforme divulgado na INTRANET da UFPR, os quais são transportados pela empresa USIVIDRO Solução Ecologicamente Correta, para fins de reciclagem. Quanto aos isopores, são enviados para a TERMOTÉCNICA. Todo este procedimento visa a destinação final correta desses passivos ambientais.

A Prefeitura da Cidade Universitária emite um Certificado de Coleta de Resíduos Químicos para cada laboratório gerador de resíduo químico que solicita a remoção e coleta. Com relação

aos Resíduos de Serviços de Saúde, o último edital para a contratação de serviços para Coleta, Tratamento e Destinação final adequada, por empresa especializada, foi feito em conjunto com o Hospital de Clínicas (HC) da UFPR. Algumas Unidades elaboraram o seu próprio Plano de Gerenciamento de

Resíduos de Serviços de Saúde como o curso de odontologia, do Setor de Ciências da Saúde.

Os resíduos de Construção Civil são gerenciados pela empresa contratada (vencedora da licitação), cabendo a ela o cumprimento das exigências ambientais, de acordo com as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional

do Meio Ambiente – CONAMA e as determinações do órgão municipal competente. Adicionalmente, fazemos constar no edital de licitação, que a empresa deve obter a Licença de Operação, a qual só é liberada pelo órgão fiscalizador (IAP), conforme atendimento das exigências legais e

ambientais.

Sobre os Resíduos Orgânicos, a maior parte ainda está sendo enviada para o Aterro da Caximba. Uma pequena parte, oriunda dos RU´s, está sendo encaminhada para a alimentação de suínos na Fazenda Experimental Canguiri. Pretende-se, em breve, estar encaminhando grande parte destes resíduos, para o

Departamento de Mecânica, DEMEC, para a produção de Biogás, objetivando a geração de energia no Campus Politécnico. Contudo, o DEMEC necessita de uma melhor estrutura física, em local mais apropriando, para poder recepcionar esses resíduos. Segundo a Divisão de Gestão Ambiental, é importante para a Universidade o desenvolvimento de projetos na área de Compostagem ou outra, que venha apresentar interesse sobre os resíduos orgânicos gerados no âmbito da Universidade, evitando o envio para aterros.

Os resíduos gerados pelas Cantinas também geram preocupação. As mesmas

vêm se adequando às normatizações da UFPR e uma reunião com os permissionários foi realizada objetivando a sua adesão ao Decreto 5940.

Em atendimento à implantação de Coleta de Óleo de Fritura, por parte da Prefeitura Municipal de Curitiba, os óleos de Frituras dos RU´s, já são encaminhados para reciclagem há mais de 20 anos. As cantinas também vêm procedendo dessa forma, enviando o óleo para reciclagem. Foi elaborada uma planilha para a coleta de informações, sobre a geração de Resíduos nas

Cantinas e RU´s.

Um balanço de todas as ações do projeto ‘ Separando Juntos na UFPR’ e o Diagnóstico de Resíduos da UFPR podem ser consultados no no site www.ufpr.br/~dga.pcu

Foto(s) relacionada(s):

Foto: DGA


conteineres para armazenamento dos resíduos
Foto: DGA


lixeiras seletivas
Foto: DGA

Fonte: ACS

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