Análise aérea feita pela UFPR identificou perda de vegetação em mais de um terço da área estudada; dados vão orientar ações públicas de recuperação
As praias de Marissol, Grajaú, Leblon e Ipanema, em Pontal do Paraná, são as que apresentam maior porcentagem de degradação na vegetação de restinga do município, segundo estudo realizado com o auxílio de drones por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e publicado na Revista Ocean and Coastal Research.
A análise ambiental, feita em dezembro de 2020, abrangeu cerca de 22 quilômetros de restinga no litoral do município, contemplando 32 praias, de Pontal do Sul a Monções. A partir das imagens aéreas e avaliações em softwares de georreferenciamento, os pesquisadores constataram uma degradação de 36,5% da área, causada principalmente por construções irregulares, supressão de vegetação e introdução de espécies exóticas.
“A vegetação da restinga apresenta alterações visíveis como caminhos artificiais para a praia, introdução de espécies exóticas para paisagismo, corte e poda da vegetação, instalação de chuveiros para banhistas, depósitos de resíduos sólidos (que podem contaminar o solo e a água), construções e barracas de pescadores e vendedores. Essas intervenções humanas podem levar espécies endêmicas à extinção”, aponta o artigo.
Leia a matéria completa, no site da Ciência UFPR.
Imagem de destaque: Captura de tela de vídeo realizado com drone – Jimmy Leão /Sucom UFPR
Leia mais notícias da revista Ciência UFPR
Conheça e siga os canais da Ciência UFPR
Coordenadora do Ekoa, projeto que há quase dez anos orienta comunidades tradicionais sobre direito ambiental, a professora de […]
O urucum e o jenipapo, frutos nativos do Brasil, são tradicionalmente utilizados por povos indígenas na produção de […]
As inscrições para o XXV Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná seguem abertas até 8 de agosto. Para […]
A visitação segue até 12 de setembro no Hall do auditório da UFPR, em Matinhos, com entrada franca […]