Terminou na sexta-feira (03/12) o período de bancas de Identificação Étnico-Racial da Universidade Federal do Paraná. Os trabalhos aconteceram durante toda a semana, na sede do Núcleo de Concursos da universidade. Presidida pelos professores Marcos Silva da Silveira e Paulo Vinícius Baptista da Silva, a banca transcorreu com tranquilidade. Foram cerca de 400 candidatos atendidos, 20% do total de 2075 candidatos que tentaram a classificação na primeira fase do vestibular. Em torno de 10% não foram aprovados para concorrer às cotas e irão participar da classificação geral ou então, quando identificados como alunos de escolas públicas, em cotas sociais. A percentagem é semelhante à registrada em anos anteriores.
Todos os estudantes que optaram pelas cotas raciais foram analisados para identificar se possuem traços fenotípicos que os caracterizem como de cor preta ou parda. Conforme explica o professor Paulo Vinícius, há ainda um segundo critério para quando a identificação visual não é imediata, que é a trajetória de vida. “No Brasil, a identificação racial é também contextual. Por exemplo, tivemos o caso de uma moça que mesmo tendo traços pardos leves visualmente, foi criada numa colônia alemã, onde era identificada como negra. Ela teve sua solicitação aprovada”, relata ele.
Uma modificação da banca ajudou a diminuir a ansiedade dos estudantes. Neste ano o Vestibular não eliminará aqueles candidatos que não forem validados pela Banca. Eles passarão a concorrer pelas vagas de classificação geral.
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Fonte: Simone Meirelles/Letícia Hoshiguti
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