Estudo propõe avaliação de alterações cerebrais através da análise da retina, estrutura formada por neurônios que têm a mesma origem embriológica que o cérebro
A associação entre manifestações da retina e alterações cerebrais, já documentada pela ciência, está na base de uma nova forma de diagnóstico para esquizofrenia, distúrbio da mente que afeta cerca de 1,7 milhão de brasileiros, segundo projeção baseada em estatísticas internacionais.
A retina é uma estrutura sensível à luz que está localizada na parte posterior do olho e possui a mesma origem embriológica que o cérebro, ou seja, os neurônios presentes na retina e os neurônios cerebrais têm a mesma origem. Assim, os olhos podem ser compreendidos como “janela” para a avaliação do cérebro.
Um artigo publicado no European Archives of Psychiatry and Clinical Neuroscience, periódico da Springer Nature, analisou essa relação entre cérebro e retina em pacientes com esquizofrenia – distúrbio mental em que a pessoa pode perder o contato com a realidade, apresentar alucinações e delírios, entre outros sintomas capazes de interferir na memória, na atenção e na capacidade de socialização, causando dificuldades para trabalhar ou estudar, por exemplo.
Os cientistas identificaram, nas pessoas com esquizofrenia, redução no volume e na espessura da mácula – região ocular onde se inicia a formação das imagens –, além da maior presença de sintomas, como delírios e alucinações, nos pacientes que possuem espessura maior da camada de fibras nervosas das retinas (região papila óptica).
Veja a matéria completa sobre a pesquisa na revista Ciência UFPR
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