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UFPR discute intensificar participação no Comitê de Solidariedade ao Haiti

09 agosto, 2010
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Um grupo de representantes do Comitê de Solidariedade ao Haiti, composto pela Itaipu Binacional, UFPR e instituições parceiras, esteve na manhã desta segunda-feira na Reitoria para apresentar e discutir projetos que incluem a criação de um centro tecnológico no Haiti e a possibilidade de se instituir mobilidade acadêmica para que estudantes haitianos possam concluir no Brasil, os cursos que foram obrigados a interromper em decorrência do terremoto. De acordo com Paulino Moter, Pró-Reitor de Administração da Universidade de Integração Latino Americana (Unila), já existe um prédio no Haiti que foi pouco afetado pelo terremoto e poderá ser utilizado como sede do centro tecnológico. O Comitê de Solidariedade ao Haiti conta com 16 parceiros.

Pelos programas já definidos pelo Comitê, a UFPR poderia colaborar em áreas como de reciclagem e de energias renováveis e ajudar a desenvolver novos processos de fonte energética. Para o reitor Zaki Akel Sobrinho, há pelo menos cinco pontos em que os pesquisadores poderiam contribuir, como fornecer tecnologia para a construção de moradias populares, colaborar na formação de mão-de-obra na área de construção, repassar a tecnologia de energia renovável utilizando a cana-de-açúcar, formar professores, através da educação a distância e levar cursos de português para estrangeiros.

Para o professor Mauro Lacerda, diretor do Setor de Tecnologia, o primeiro passo deverá ser a instituição de um sistema de construção, porque sete meses depois do terremoto ainda há 1,5 milhão de haitianos sem casa. ‘No momento em que você dá um endereço, melhora a autoestima e cria condições para que os haitianos voltem a trabalhar’, destacou o professor. o pesquisador disse ainda que tecnologia para isso a UFPR dispõe. O que é necessário neste momento é ver quem são os parceiros que estão no Haiti para poder implantar o sistema.

O governo federal dará suporte financeiro para que os projetos sejam implantados. Para que estudantes haitianos venham ao Brasil, a Capes está concedendo bolsas de estudo. O pró-reitor da Unila explicou que a Unicamp já abriu 150 vagas e a Universidade Estadual de Londrina, um número semelhante para que esses estudantes que ainda estão sem estudar possam dar sequência aos cursos. A Unila também receberá jovens de lá a partir do próximo ano. Dois novos encontros serão marcados na UFPR para decidir a participação da instituição no Comitê.

Foto(s) relacionada(s):


Integrantes do Comitê de Solidariedade ao Haiti da Itaipu com o reitor e o vice-reitor
Foto: Leonardo Bettinelli

Fonte: Maria de Lurdes W. Pereira

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