E foi só a largada das comemorações porque durante o ano todo, até 30 de maio de 2011 serão desenvolvidas atividades especiais, anunciou o coordenador da área, professor Dartagnan Baggio Emerenciano. O jubileu de ouro será encerrado com a entrega do prêmio 50 anos da Engenharia Florestal Brasileira.
O curso que formou dois mil profissionais nesse período, deu origem ao Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado não nasceu na UFPR. Por decreto presidencial foi criado em Minas Gerais em 1960, mas quatro anos depois foi transferido para a UFPR. Atualmente há no País 62 cursos. Entre os desafios da profissão está o desenvolvimento sustentável, o incentivo ao reflorestamento e preservação das matas ainda nativas, mesmo que poucas, além de dar enfase ao empreendedorismo.
HOMENAGENS ─ Entre as pessoas que receberam medalhas estavam os ex-reitores Ocyron Cunha, Carlos Alberto Faraco, José Henrique de Faria, vice-reitor Mário Pederneiras, além da vice-reitoria e reitora Márcia Helena Mendonça. Ex-professores, pró-reitores, técnicos adminstrativos que trabalharam nas secretarias dos departamentos também foram homenageados. Um dos momentos de grande emoção foi a entrega de medalhas ao professor aposentado Sebastião do Amaral Machado, que foi saudado em pé por vários minutos. Convidados da Universidade de Freiburg, Alemanha, com quem o curso mantém convênio e ainda da Universidade Eduardo Momblane, em Moçambique participaram dos festejos e também receberam medalhas.
CURRÍCULO NOVO ─ O coordenador do curso, professor Dartagnan destacou que além dos 50 anos da formação, 2010 marca também em uma nova fase na Engenharia Florestal da UFPR, porque entrou em vigor este ano o novo currículo, mais moderno e adaptado ao novo mercado que a profissão exige. Outra preocupação da grade curricular é focar os ensinamentos nas questões ambientais.
O reitor Zaki Akel Sobrinho, além de agradecer a dedicação de todos os que atuaram na área e que muito colaboraram para o conceito cinco, nivel máximo no curso de graduação, destacou as parcerias internacionais e a criação da Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (Fupef). O dirigente também citou a expansão de vagas tanto na graduação como na pós-graduação e classificou como desafio o incremento a sustentabilidade.
LABORATÓRIOS ─ Um dos laboratórios inaugurados foi o de Genética e Melhoramento Florestal, com a finalidade de capacitar estudantes em estratégias de melhoramento genético, polinização controlada, produção de sementes melhoradas, entre outras pesquisas. Dezenas de mestrandos, doutorandos, além dos alaunos de graduação e de pesquisadores de empresas parceiras participam dos estudos. O outro trata de Mecanização Florestal e também desenvolve pesquisas na área.
PALESTRAS ─ Os convidados também participaram de palestras sobre a Pesquisa Florestal no Brasil, a profissão do Engenheiro Florestal e a Reforma do Código Florestal.
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Fonte: Maria de Lurdes W. Pereira
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