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UFPR recebe embaixador e cônsul da Irlanda para celebração dos 100 anos da obra Ulysses

02 dezembro, 2022
14:55
Por
Extensão e Cultura

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) recebeu o embaixador e o cônsul-geral da Irlanda, Seán Hoy e Eoin Bennis, para apresentar o mural que celebra o centenário de Ulysses, obra-prima de James Joyce. A visita, realizada no dia 30 de novembro, contou com a participação de Caetano Galindo, pesquisador do Departamento de Linguística, Letras Clássicas e Vernáculas (DLLCV) reconhecido pela tradução do livro para o português.

Ao centro da foto, o cônsul-geral. À esq., representantes do Gabinete da Reitoria, da Agência UFPR Internacional (AUI), da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e o pesquisador do DLLCV. Ao lado de Eoin: o diretor da AUI, a autora do mural, a vice-reitora e o embaixador da Irlanda. Foto: Rene Rodriguez Lopez / UFPR TV

O painel, inaugurado em julho de 2022, está estampado no hall de entrada na Livraria da Editora UFPR, no Complexo da Reitoria. A produção foi feita pela aluna da Federal e artista plástica Fabiana Faversani, que teve a missão de ilustrar uma representação do 17º capítulo do livro. Nele, o personagem principal, Leopold Bloom, rememora tempos antigos com seu amigo Stephen. Escrito em forma de perguntas e respostas, o capítulo apresenta antíteses como arte e ciência, dúvidas e certezas.

O painel retrata o 17º episódio do livro Ulysses, de James Joyce, intitulado “Ítaca”. Foto: Marcos Solivan / Sucom-UFPR

Professor e especialista no assunto, Galindo ressaltou a importância do evento e da presença das autoridades na UFPR. “É um momento de registrar, no encerramento deste ano, o centenário do Ulysses, que começou muito bem e termina com essa cerimônia tão importante. É um momento muito especial”.

A obra

Ulysses é uma paródia de A Odisseia, do poeta grego Homero. Na história, Bloom é um agente de publicidade de Dublin, na Irlanda, que, analogicamente, realiza a trajetória de Odisseu (herói grego do poema épico) em apenas um dia de sua vida.

Segundo o pesquisador do DLLCV, um dos aspectos marcantes da obra é a ênfase dada à psicologia dos personagens, o que, na sua visão, garante um aspecto humano à trama. “O romance é uma das melhores formas de conhecer outras pessoas. O que Joyce faz é ir mais fundo, buscar novas ferramentas para ampliar essa experiência. Assim, [o livro] é uma das mais profundas e mais completas experiências de habitar outras consciências”, conclui.

Por Emerson Araujo

Sob orientação de Bruna Bertoldi Gonçalves

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