A produção de etanol foi o tema de abertura do simpósio Brasil-Alemanha

A produção de etanol foi abordada na manhã de segunda-feira pelo chefe do Departamento de Ciências do Solo e Adubação do Instituto de Estudos Experimentais de Baden – Wurttemberg de Freiburg, Alemanha, professor Gerd Kohlhepp.

Na oportunidade, o professor Kohlhepp destacou alguns pontos principais de sua palestra como a euforia do etanol, entre a viabilidade econômica e a sustentabilidade. Citou especificamente a produção de etanol no Brasil e as questões ecológicas, apontando, segundo dados recentes, o País como o segundo maior produtor do biocombustível depois dos Estados Unidos.

Problemas – Na sequência o professor destacou alguns fatores que podem comprometer a produção de etanol no Brasil como a destruição das florestas tropicais na Amazônia; a competição com a produção de gêneros alimentícios; os danos causados à biodiversidade pela grande expansão das monoculturas e outros. Ainda no segmento social, o pesquisador apontou alguns desajustes, referindo-se às condições de trabalho frequentemente problemáticas com grandes diferenças regionais; o salário regional por tonelada de cana-de-açucar que diminuiu em muitas regiões; o aumento da colheita mecanizada e demais ocorrências.

Potência – Mediante os ajustes entre meio ambiente e política agrária e dos controles rigorosos do sistema de zoneamento agroecológico, das condições de trabalho, da melhoria da qualidade das condições sociais e ecológicas e da estruturação de uma reforma agrária que favoreça os pequenos produtores e a produção de biocombustíveis, o Brasil poderá se tornar uma potência mundial das energias renováveis no século XXI, ressaltou o professor Kohlhepp. Mais informações sobre o simpósio podem ser obtidas pelo endereço www.symposium-curitiba.ufpr.br.

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