Em debate realizado durante a assembleia, realizada nesta segunda-feira (30) no Centro Politécnico, os professores expuseram os motivos para a rejeição da proposta. A estruturação da carreira foi um dos tópicos mais discutidos. Segundo a professora aposentada, Milena Martinez, a negociação de carreira vem sendo realizada desde 2010, para que se estabeleça uma regularidade.
A proposta ainda não atende às expectativas de reposição e aumento salarial, visto que os 45% de aumento previstos se aplicam apenas a uma pequena parcela dos professores, os titulares, valor que seria ainda parcelado em vários anos.
Luis Allan Künzle, presidente da Associação dos Professores da UFPR (Apufpr), afirmou que o governo não apresentou nada em relação à oferta de novos cargos e vagas de docentes nas universidades federais, que segue com aumentos mínimos em relação à quantidade de novas matrículas de alunos. A pauta nacional reivindica também investimentos em infraestrutura, principalmente em relação às obras inacabadas e adequação de laboratórios e clínicas.
Amanda Pofahl, sob orientação de Ana Paula Moraes