Pesquisas sobre manejo de plantas daninhas da UFPR são premiadas em competição nacional
Pesquisas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) voltadas para o manejo de plantas daninhas com enfoque em grandes culturas, envolvendo a parte nutricional e sistemas de produção, foram reconhecidas nacionalmente. Na primeira participação da instituição no V Campeonato Brasileiro da Ciência de Plantas Daninhas, dois pesquisadores e estudantes da UFPR foram premiados. Ambos participam de grupos de pesquisa relacionados ao estudo de plantas daninhas, como o Sistemas Sustentáveis de Produção Agrícola (Supra) e a Rede de Pesquisas em Matologia (RPM) da UFPR.
O estudante Juliano Bortoluzzi Lorenzetti, do doutorado em Agronomia (Produção Vegetal), conquistou o primeiro lugar na categoria “Recomendação de Manejo de Plantas Daninhas”. Já Matheus Greguer de Carvalho, do curso de Agronomia do Setor Palotina, ficou em segundo lugar geral na categoria “Estudantes de Graduação”.
Pesquisa busca satisfazer necessidades do setor agrícola, estudando parte nutricional e sistemas de produção voltados para manejo de plantas daninhas. Fotos: Divulgação
O Supra é um projeto de pesquisa que busca satisfazer as necessidades do setor agrícola, proporcionando progresso da ciência e do agronegócio. Entre as atividades, o grupo de pesquisa produz vídeos com dicas para o setor agrícola, que são disponibilizados em canal no YouTube – clique aqui e assista a uma série sobre herbicidas.
Para Matheus, o Supra exerce um papel muito positivo na sociedade. “A comunidade é beneficiada com trabalhos que buscam melhoria da qualidade de vida. Um exemplo é a produção de forma mais sustentável, que é uma das nossas diretrizes”. Segundo Leandro Albrecht, coordenador do Supra, o trabalho desenvolvido na pesquisa foi essencial para os resultados do campeonato. “Os dois estudantes participam de muitos projetos, e isso agregou em termos formativos para que eles fossem bem-sucedidos”.
Campeonato
O V Campeonato Brasileiro da Ciência de Plantas Daninhas ocorreu em Mogi Mirim (SP), nos dias 31 de outubro e 1 de novembro. O evento avaliou diversas provas de conhecimento relacionadas à ciência das plantas daninhas. Foram realizados testes de reconhecimento de herbicidas, identificação de plantas daninhas, prova teórica de calibração e matemática, entre outros. Algumas dessas provas são em grupo, enquanto outras são individuais. A premiação contou com a participação de nove equipes, o maior número desde sua primeira edição, com universidades de cinco estados.
Para Matheus, o fato de ser premiado é a consequência do trabalho realizado no grupo durante os anos de graduação. “Essa experiência prática fez toda a diferença na realização das provas do campeonato, principalmente pelo fato de a maioria estar ligada ao nosso cotidiano de trabalho”. Para Leandro, o evento foi importante não apenas para caracterizar o desempenho da Universidade frente aos desafios. “Mas é modelo de um trabalho realizado por vários professores, grupos de pesquisa e multicampi”, avalia.
Por Breno Antunes da Luz
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