Diretor da editora, Rodrigo Gonçalves, autores premiadores e suas obras (Foto: Divulgação/Instagram da Editora UFPR)
A Editora UFPR conquistou dois primeiros lugares e um terceiro lugar no 5º Prêmio ABEU, da Associação Brasileira de Editoras Universitárias (ABEU), nas categorias Ciências da Vida e Tradução. Para o diretor da editora, Rodrigo Gonçalves, a premiação é muito importante por dar visibilidade à produção. “Trata-se, na prática, de uma espécie de ‘Jabuti acadêmico’, em que se pode ter um panorama da excelência do panorama da produção editorial universitária hoje”, disse.
Os livros “O equinócio dos sabiás: aventura científica no seu jardim tropical”, de Marcos Rodrigues, em co-edição com a Fundação O Boticário, e “Reabilitação nas ataxias: orientação multiprofissional aos pacientes, cuidadores e profissionais”, organizada por Hélio Afonso Ghizoni Teive, Lúcia Helena Coutinho dos Santos e Marise Bueno Zonta, conquistaram o primeiro e o terceiro lugar na categoria Ciências da Vida. Já a obra “Tiestes”, de Lúcio Aneu Sêneca, em tradução poética de José Eduardo S. Lohner, ficou com o primeiro lugar na categoria Tradução. O livro também foi finalista do prêmio Jabuti 2019.
A cerimônia de premiação foi realizada na última sexta (22), no auditório da Unibes Cultural, em São Paulo. De acordo com a ABEU, a premiação busca incentivar a qualificação das edições das casas editoriais universitárias no âmbito do conhecimento científico e acadêmico e abranger os variados conhecimentos técnicos e profissionais envolvidos na cadeia produtiva do livro.
As editoras universitárias concorreram em oito categorias: Ciências Humanas, Ciências Sociais, Ciências da Vida, Ciências Naturais e Matemáticas, Ciências Sociais Aplicadas, e Linguística, Letras e Artes, além de Projeto Gráfico e Tradução, que é uma novidade deste ano.
As obras
“O equinócio dos sabiás: aventura científica no seu jardim tropical”, do autor Marcos Rodrigues, aborda sob o formato de crônicas o ciclo da vida em um jardim tropical.
O início da primavera é o ponto de partida para uma viagem pelo jardim tropical, descrito neste livro através de seu ciclo de vida, suas plantas e animais mais comuns e das relações entre eles: raposas-voadoras, gibões, papagaios, cigarras, gaivotas, corvos, árvores mortas, cupins, tempestades, cães caçadores, flores brancas de cactos, morcegos, beija-flores e dinossauros vem ao meu jardim e contam suas histórias, que nos levam aos confins do mundo. Vamos à África, à Suíça, ao Mar do Norte, ao Mississípi e à Nova Zelândia para mostrar o que é um jardim tropical. A vida e suas interações estão diante de nossos olhos, mesmo que o jardim seja o simples vaso de violetas encostado num canto qualquer de um apartamento.
“Tiestes”, de Lúcio Aneu Sêneca, em tradução poética de José Eduardo S. Lohner, venceu na categoria Tradução. Trata-se da única peça completa que chegou da Antiguidade sobre o mítico conflito entre os irmãos Pelópidas: Atreu e Tiestes. Rivais em disputa pelo poder de Micenas, tornam-se inimigos, inimizade que envolve adultério na própria família, traição e terrível vingança. O livro também foi semifinalista do Prêmio Jabuti neste ano.
A tradução é em verso: melhor é dizer que Tiestes, traduzida por José Eduardo dos Santos Lohner, é em versos, pois nesta edição bílingue ele manteve em bem lavrados versos portugueses a variedade métrica dos versos latinos, com o que preserva a variação rítmica, que é um dos principais fatores do caráter espetacular de toda tragédia, e nos faz lembrar que, sendo tragédia, não deixa de ser poesia. Lohner apresenta ainda nada menos do que quatro estudos, cujos temas (mito de Pelópidas, tragédia de Sêneca, transmissão do corpus trágico e outros tradutores de Sêneca em verso) esgotam o que, a interessados e especialistas, importa de imediato conhecer.
“Reabilitação nas ataxias: orientação multiprofissional aos pacientes, cuidadores e profissionais”, organizada por Hélio Afonso Ghizoni Teive, Lúcia Helena Coutinho dos Santos e Marise Bueno Zonta, professores e pesquisadores da UFPR, apresenta várias modalidades de reabilitação e atividades alternativas e complementares, com capítulos com informações voltados ao paciente, a sua família e aos reabilitadores.
Sinopse: Nos capítulos deste livro você encontrará várias modalidades de reabilitação e atividades alternativas e complementares. Alguns capítulos são voltados ao paciente e sua família e outros possuem informações para os reabilitadores. TODOS os indivíduos com ataxia devem ser reabilitados. Sempre haverá uma abordagem que melhore a qualidade de vida para cada caso. O tratamento deve ter início assim que o diagnóstico seja feito, mesmo que o paciente apresente sintomatologia discreta como um desequilíbrio eventual. Vários estudos têm mostrado práticas como resultados benéficos e outras sem comprovação científica. Mas existem, apesar de escassos, estudos comprovando que a reabilitação das ataxias melhora a funcionalidade e a qualidade de vida.
Com informações da Editora UFPR e Abeu
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