Imagem Padrão

UFPR apresenta à Universidade do Estado do Amazonas experiências em bancas especiais do vestibular, inclusão social e políticas de permanência

16 março, 2018
18:40
Por
Ensino e Educação

A UFPR recebeu uma equipe da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) para apresentar suas experiências em bancas de validação no vestibular, políticas de permanência, diversidade e inclusão social. Modelo entre as instituições federais de ensino superior, uma das experiências que mais interessa ao grupo da UEA são as bancas especiais que atuam no vestibular para a avaliação dos pedidos dos candidatos cotistas, especialmente as pessoas com deficiências.

A pró-reitora de Graduação da Universidade do Estado do Amazonas, Kelly Souza, explicou que o objetivo do grupo é conhecer a experiência da UFPR em relação à acessibilidade, permanência, diversidade e políticas afirmativas voltadas aos alunos. A Universidade do Amazonas possui bancas especiais para indígenas e alunos do Interior do Estado originários de escolas públicas, mas está implantando, em 2018, um modelo para pessoas com deficiência que será utilizado já na próxima entrada do seu vestibular, em outubro.

“Nós estamos visitando várias universidades que possuem experiências exitosas nesta área. A experiência da UFPR tem sido grandiosa desde o momento de abertura do  edital, o formato das bancas etc. A visita tem sido riquíssima. Fomos muito bem acolhidos e recebemos subsídios muito importantes, que serão usados na implantação do modelo que queremos”, disse.

Kelly Souza esteve em Curitiba junto com o pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, André Tannus Dutra; a coordenadora de Assuntos Comunitários, Rárima Gomes Coelho; a coordenadora de Apoio ao Ensino, Andrezza Belota Lopes Machado;  e o assessor de Comunicação Wagner Felipe Nascimento.

Na passagem pela UFPR, o grupo conversou com os pró-reitores de Graduação e de Cultura da UFPR, respectivamente Eduardo Barra e Leandro Gorsdorf; o coordenador do Núcleo de Concursos, Mauro Belli; e as equipes do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais (Napne), da Coordenação de Estudos e Pesquisas Inovadoras na Graduação (Cepigrad) e da Superintendência de Comunicação (Sucom) e, ainda, diretores de bibliotecas da UFPR.

Reconhecimento de modelo

O pró-reitor de Graduação da UFPR, Eduardo Barra, disse que a aproximação com a UEA é uma conquista importante. “Temos agora, com a Universidade do Estado do Amazonas, mais um interlocutor qualificado e uma universidade com interesse de construir uma política sustentável voltada a ações afirmativas”, comentou.

Na sua avaliação, esta aproximação é crucial não apenas para o reconhecimento do trabalho-modelo adotado pela UFPR no campo da inclusão e das políticas afirmativas, mas também para a construção de futuras parcerias que deverão ser formalizadas entre as duas universidades. “Eles estão nos acompanhando aqui. Daqui a pouco, nós é que estaremos lá para ver o que eles incorporaram, inovaram e melhoraram a partir do que viram aqui”, disse.

Barra considerou que a UFPR está conseguindo cumprir um dos seus papéis mais importantes – a difusão do conhecimento. “Nada do que a Universidade produz deve ficar dentro dos seus muros. Devemos levar para fora sobretudo estas práticas que tenham significado e importância social maior que outras porque promovem o acesso à universidade de segmentos da sociedade que não tiveram esta oportunidade”.

O pró-reitor ainda elogiou o fato de a equipe da UEA ter se interessado em conhecer outros campos da universidade como suas políticas de inclusão social e de permanência estudantil. “As políticas na Universidade não podem ser pensadas de forma isolada. Não podemos só fazer políticas inclusivas se não fizemos também políticas de acompanhamento, assistência estudantil etc”.

Reconhecimento nacional

A coordenadora do Cepigrad e do Napne, Laura Ceretta Moreira, disse que a UFPR mostrou ao grupo suas atividades nas áreas de interesse da UEA. “Eles recolheram muitas informações que vão ajudá-los a criar núcleos de inclusão e implantar bancas especial e de verificação”. Laura explicou ainda que a UFPR está no centro do debate das políticas de inclusão voltadas às pessoas com deficiências. “Temos uma experiência e um acúmulo grandes nesta área. Mas é importante também que, quando as pessoas nos perguntam sobre o que fazemos, vemos que podemos melhorar. Temos um reconhecimento nacional importante nesta área, mas também temos muito o que avançar”, comentou.

O coordenador do Núcleo de Concursos, Mauro Belli, disse que o compartilhamento de informações das experiências nas bancas é importante para divulgar o trabalho de qualidade feito na UFPR e para ajudar outras instituições de ensino superior a adotarem modelos semelhantes. “Compartilhar este conhecimento é muito proveitoso e uma forma de reconhecer a importância do trabalho que desenvolvemos”, disse.

 

 

 

 

Sugestões

26 junho, 2025

É com pesar e consternação que a Universidade Federal do Paraná (UFPR) perde por falecimento o professor Renato […]

26 junho, 2025

Inscrições para a próxima edição do UFPRMUN estão abertas até 15 de julho; evento ocorre em agosto no […]

26 junho, 2025

Criada em 2012, a premiação homenageia pesquisadores que se destacaram ao longo da carreira por suas contribuições científicas […]

26 junho, 2025

A cerimônia de lançamento da Escola de Conselhos do Paraná foi realizada na tarde do dia 23 de […]