Na tarde desta quarta-feira (13), a Universidade Federal do Paraná (UFPR) assinou um termo de convênio com o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR). O acordo tem como objetivo promover o tratamento, a disponibilização de acesso, a descrição de acervo e a difusão da informação contida na documentação judicial dos processos entre o período de (1854 a 1973) de forma temporária, para a catalogação, restauração e digitalização com a finalidade de conservação da documentação histórica, o fomento da produção acadêmica e a valorização da história do Poder Judiciário Paranaense. Um processo que será feito pelos pesquisadores da UFPR.
Foto: Marcos Solivan
O evento ocorreu na Esplanada do Prédio Anexo ao Palácio da Justiça, no Centro Cívico e faz parte da programação em comemoração aos 300 anos da Justiça Togada no Paraná e aos 132 anos do TJPR.
Com a palavra, o reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, comentou sobre a importância de criar laços e a responsabilidade que a faculdade tem com os processos judiciais. “Nós levamos muito a sério essa tarefa de fazer o diálogo entre o passado e o presente. Esses processos nos dão pistas essenciais para isso. Para nós não é só um privilégio institucional, mas um dever cívico, uma tarefa de suma importância em contribuir junto ao Tribunal de Justiça e depois viabilizar os trabalhos dos acadêmicos para desvelar as respostas que essa documentação nos dá. O reitor também exaltou a satisfação por esse termo. “Eu tenho certeza que vai ser algo que irá orgulhar a universidade, mas também vai orgulhar o passado desse tribunal, que é um passado tão glorioso”
O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, Desembargador, Luiz Fernando Tomasi Keppen, fez uma reflexão sobre os 300 anos da Justiça Togada e as datas importantes que devem ser lembradas e comemoradas. O Desembargador pontuou que a UFPR colaborou e ainda colabora com a formação jurídica do Paraná. “Esse é um evento de grande importância e que nos aproxima”. Luiz Fernando ainda menciona sobre os processos físicos e a percepção da evolução da civilização, que hoje já conta com processos eletrônicos. “Cada fase tem sua característica e vamos nos debruçar sobre processos e histórias para melhor compreendermos como chegamos até aqui e porque as coisas são assim”, conclui.
Também estiveram presentes o professor associado de História do Direito, Luiz Fernando Lopes Pereira e o diretor da Faculdade de Direito da UFPR, Sérgio Said Staut Junior, compondo a mesa da solenidade.
Você pode acompanhar esse momento na íntegra pelo canal do Youtube do TJPR.
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