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Projeto usa realidade virtual para colocar pessoas na pele de animais aprisionados e alertar para o tráfico

28 agosto, 2017
18:19
Por
Extensão e Cultura

 

Nesta terça-feira (28/08), o curso de Medicina Veterinária e a Agência Ziip, do curso de Comunicação Institucional, promoveram uma atividade para conscientizar sobre o tráfico de animais. Utilizando da realidade virtual, pessoas que passavam em frente ao Prédio Histórico da UFPR, na Praça Santos Andrade, puderam experimentar a sensação de ser capturadas assim como um animal. Para isso, óculos 360° foram utilizados na simulação.

Foto: Leonardo Betinelli

A atividade faz parte de um plano de comunicação que a Agência Ziip está fazendo para o projeto “Meu Bicho é Legal”, do curso de Medicina Veterinária. As ações começaram com o planejamento de postagens na fanpage do projeto no Facebook e partiram para uma etapa mais prática, com o envolvimento do público em geral, na simulação em realidade virtual.

Ana Carolina de Araújo Silva, uma das orientadoras da Agência Ziip, conta que a ideia da atividade surgiu entre os participantes da agência. “Nossa ideia é fazer com que as pessoas se sintam como o animal sendo capturado e traficado. Conseguimos essa sensação através da narrativa 360°”, explica.

A ação na Santos Andrade

Quem participou da simulação viu um vídeo que colocou a pessoa na “pele do animal”. No primeiro momento o participante se via livre na natureza. Logo após, uma personagem aparece, captura o pássaro e o leva até um viveiro de tráfico. Aos olhos de quem assiste, em um momento pode-se estar em uma floresta, em outro, dentro de uma gaiola.

O objetivo da atividade foi impactar e conscientizar pessoas de diferentes idades e realidades sociais sobre o tráfico de animais. “Acreditamos que quando a pessoa se coloca no lugar do animal, ela consegue entender melhor o que está acontecendo e o que é o tráfico de verdade”, afirma Bárbara Correa de Mello, estudante de Medicina Veterinária e coordenadora do projeto “Meu Bicho é Legal”.

Para a Agência Ziip, a ação também contribuiu para que os participantes testem novas narrativas – vídeo em 360° e a realidade virtual – com as quais possam trabalhar institucionalmente.

A atividade não acaba quando aí. Foram feitas entrevistas com aqueles que participaram da simulação e filmagens das reações. Um vídeo de conscientização será lançado na página do “Meu Bicho é Legal”. “É  uma forma de incentivar as pessoas para que se juntem a nós na luta contra o tráfico de animais e contra a extinção”, diz Fernanda Taques Wendt, coordenadora discente do projeto.

A estimativa é que no Brasil a cada 10 animais traficados, somente um sobrevive. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 1.173 espécies da fauna estão nas Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção.

 

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