Imagem: Divulgação
Os professores Junior Ruiz Garcia e Marcos Paulo Fuck, do departamento de Economia da UFPR, colaboraram com o livro “Propriedade intelectual e inovações na agricultura”. A obra foi organizada pelos professores da Universidade de Campinas (Unicamp) e pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas, Estratégia e Desenvolvimento (INCT/PPED) Antônio Márcio Buainain, do Instituto de Economia da Unicamp, e Maria Beatriz Machado Bonacelli, do Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências da Unicamp, e pela pesquisadora da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Cássia Isabel Costa Mendes, analista na área de propriedade intelectual.
Ao lado de Buainain, Garcia escreveu um capítulo sobre a evolução recente da agricultura brasileira. “O texto aborda o papel estratégico que a agricultura tem tido na economia brasileira. A agricultura não é apenas um dos vetores do crescimento econômico brasileiro”, conta. “Observa-se que a agricultura do século XXI executa múltiplas funções no desenvolvimento da sociedade. Em 1950, o Brasil era importador líquido de alimentos, com uma produção de arroz, feijão, milho, soja e trigo de apenas 11 milhões e uma população de 52 milhões de pessoas. Em 2010 a população já superava os 200 milhões de pessoas, mas a produção daqueles produtos alcançava 150 milhões de toneladas, aumento de 1.264%. O interessante é que o aumento da área colhida destes produtos foi de 333%. O Brasil transitou de importador líquido de produtos agropecuários para exportador líquido, tornando-se um dos maiores fornecedores mundiais de produtos agropecuários”.
Já Fuck participou de dois capítulos. Junto de Bonacelli e de Ana Célia Castro, professora do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o capítulo “O Sistema de Inovação Agrícola: Instituições, Competências e Desafios do Contexto Brasileiro” apresenta e analisa elementos relacionados à organização das atividades de pesquisa e inovação no Sistema de Inovação Agrícola (SIA) brasileiro, assim como o papel desempenhado pela Embrapa. “Somado a isso foi realizado um importante levantamento de instituições-chave do SIA”, diz o professor.
Fuck também escreveu, junto de Yohanna Vieira Juk, doutoranda em Políticas Públicas pela UFPR, o capítulo “Indicações Geográficas e Inovações: um Estudo de Caso do Vale dos Vinhedos”. “O trabalho analisa de que forma a Indicação Geográfica estimula inovações de diversas magnitudes, em grande medida por seu viés de valorização e diferenciação de produtos”, explica. Além de uma contextualização sobre a concessão de Indicações Geográficas (IG) e da região do Vale dos Vinhedos, o trabalho também apresenta “as estratégias de diferenciação e catching-up tecnológico, bem como a incorporação da IG como instrumento de diferenciação e de estímulo a inovações em sua aplicação no Vale dos Vinhedos”.
O livro está disponível para download clicando aqui.
Relações sociais e familiares do escritor são tema de estudo do professor Ricardo Costa de Oliveira, do Departamento […]
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) recebe, de 17 a 24 de junho, inscrições para o processo seletivo […]
A partir de junho, iniciativa do governo federal vinculada a projeto de extensão da UFPR começa as aulas […]
Com informações do MAE-UFPR O Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR (MAE-UFPR) apresenta a exposição “Terra em […]