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Oficina de cozinha caiçara valoriza gastronomia do Litoral do Paraná, no 25º Festival de Inverno da UFPR

16 julho, 2015
19:02
Por
Extensão e Cultura

Durante a 25º edição do Festival de Inverno da UFPR, em Antonina, umas das oficinas mais movimentadas foi a de Cozinha Caiçara, que contou a presença de um dos melhores chefes de cozinha do Brasil, Eudes Amorim Assis, de São Paulo.

O chef é conhecido na cena gastronômica pela valorização da culinária com ingredientes regionais caiçaras, como palmitos, peixes e frutas tropicais. E justamente este foi o objetivo da oficina: valorizar os produtos de Antonina como a fruta Maná-Cubil. Dela, foram feitos doces e caldas. “É importante valorizar nossa identidade cultural caiçara”, lembra.

Na oficina, os participantes tiveram a oportunidade de aprimorar técnicas de cortes, cozimento de alimentos para fazer doces, além do incentivo à criatividade, já que todo os pratos foram elaborados em parceria com os alunos. O chef Eudes estava muito animado com os resultados obtidos. “Os alunos são maravilhosos. Todos foram muitos receptivos e levo na bagagem novos ingredientes, como o maná-cubiu”.

Participantes

Ao todo, foram 15 participantes, todos da região de Antonina. O chef Vinícius Ribeiro, que é de São Paulo e acompanha o chef Eudes, destacou que o mais importante foi a troca de experiências. “Eu aprendi muito com os participantes, principalmente no uso dos ingredientes regionais aqui do Paraná. A sinergia foi interessante”, ressalta Vinícius.

Os participantes da oficina conheceram técnicas de cortes, cozimento de alimentos para fazer doces e receberam estímulo à criatividade. Imagem: Marcos Solivan.

Os participantes da oficina conheceram técnicas de cortes, cozimento de alimentos para fazer doces e receberam estímulo à criatividade. Imagem: Marcos Solivan.

Para a participante Marlene Gusso, proprietária e cozinheira de um dos maiores restaurantes da região, a oficina foi importante para mudar a maneira de trabalhar com produtos naturais. “Eu já gostava de comida regional, natural. Só não sabia como usar os temperos. Agora, estou pronta para levar várias receitas novas para meu restaurante”, conta Marlene, que teve um ajudante de peso na cozinha: o neto Rafael Gusso, de 11 anos, que também participou da oficina. “Aprendi muita coisa nova. Quero ser cozinheiro de comida regional quando crescer”, diz Rafael, que aprendeu a cozinhar na família, com a avó Marlene.

Amanhã (dia 17), acontecerá um coquetel para convidados com o resultado da Oficina. Todos os pratos serão preparados pelos alunos com coordenação do Chef Eudes.

Por Alexandra Fernandes

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