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MEC acolhe pedido da Andifes e reduz corte de recursos nas pós-graduações

11 julho, 2015
19:45
Por
UFPR

O vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, obteve uma importante conquista na última terça-feira (dia 7), durante audiência com o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro.

O ministro acatou o pedido de Zaki e da diretoria da Andifes para reduzir o corte de, em média, 75% nos repasses do Programa de Apoio à Pós-Graduação (Proap), que havia sido anunciado no início da semana pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Com isso, inicialmente, o Proap receberá recursos de custeio da ordem de 25% do valor originalmente previsto para 2015. Um novo repasse de 25% será feito no segundo semestre do ano.

No caso da UFPR, a verba disponível para os programas de pós-graduações era de R$ 5,435 milhões em 2015. Se os cortes anunciados inicialmente pela Capes fossem aplicados, a Universidade reduziria seus investimentos nestes programas para R$ 1,542 milhões – uma redução de 72%. “Com a negociação que fizemos junto ao ministro, conseguimos reverter isso e agora haverá nova liberação de recursos no segundo semestre do ano”, afirmou Zaki.

Defesa da pós-graduação

O reitor da UFPR lamentou que a conjuntura econômica do País tenha levado o MEC a reduzir os repasses para o Proap, mas disse que a Andifes insistirá na sua posição de manter as verbas destinadas aos cursos de graduação e pós-graduação. Isso já havia acontecido quando a diretoria protestou contra os cortes de recursos do Proap – a principal fonte de financiamento da pós-graduação no Brasil, no início da semana.

Na sexta-feira (dia 10), a Andifes divulgou nota, assinada pelo presidente Targino de Araújo Filho, na qual considera “inaceitável” o corte de despesas no Proap e, ao mesmo tempo, manifesta sua convicção de que o financiamento das universidades será recomposto. “Os reitores das Universidades Federais reconhecem a legitimidade do governo democraticamente eleito, assim como o empenho e o compromisso das autoridades do MEC. Acreditam igualmente que, por meio do diálogo permanente, o financiamento das universidades será recomposto adequadamente, salvaguardando os interesses estratégicos do nosso país”, informa a nota.

Por Aurélio Munhoz

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