Na oportunidade, todos já estavam certos de suas opções: Diana Nascimento, do Rio Grande do Sul, escolheu o curso de Odontologia, Moacir Gonçalves, de Santa Catarina, optou por Enfermagem, José Roberto Salles Ribeiro, também do Rio Grande do Sul irá cursar Pedagogia, Rodrigo Ferreira Portella, do Paraná, decidiu por Licenciatura em Música e Reginaldo de Souza Brás, da Bahia, cursará Medicina Veterinária.
Voltar à terra de origem e exercer a nova profissão em benefício do seu povo é o desejo do aluno José Roberto, integrante da aldeia Estiva da terra indígena Guarita localizada no Município gaúcho de Redentora. Pertencente a etnia Kaingang, o estudante exerceu o magistério em três escolas de aldeias desde 1998. Dedicado ao Ensino Fundamental pretende retornar após quatro anos como pedagogo: “será um trabalho mais abrangente que poderá incluir até a elaboração de um projeto direcionado ao Ensino Médio na localidade”, reflete.
Esse compromisso com a extensão e o retorno do conhecimento às origens é uma das preocupações dos indígenas que ingressam na UFPR. É uma grande expectativa que move tanto os estudantes como as comunidades, reflete o professor Eduardo Harder . Dando as boas vindas aos novos acadêmicos reafirma o esforço que tornou realidade essa política de inclusão social. Segundo ele, a ação atesta também a pluralidade da Universidade na construção de um espaço para compartilhar diferentes culturas buscando sempre e mais o diálogo e a troca de experiências.
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Fonte: Sônia Loyola
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