Modelos de acesso da UFPR são tema de Oficina em Ouro Preto

A Pró-Reitora de Graduação, Rosana de Albuquerque Sá Brito, foi debatedora na mesa redonda sobre “ Modelos de Ação Afirmativa em Instituições de Ensino Superior (IES) públicas e privadas: a Questão do Acesso”, da qual participaram o professor Leonardo Tesler (UNICAMP), o professor Sérgio Gontijo do Carmo (PUC/Minas) e o Doutor Renato Ferreira (Laboratório de Políticas Públicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro – LPP/UERJ).

O objetivo da Oficina – realizada em duas etapas – é ir além da apresentação de relatos de modo a construir um debate maduro e consubstanciado em experiências que possam ainda oferecer subsídios jurídicos, políticos e institucionais para a implantação de políticas afirmativas por outras IES.

A primeira etapa, ocorrida em Outor Preto, aconteceram os debates. Na segunda etapa – que ainda acontecerá – os debatedores atuarão como consultores através da plataforma criada pelo LPP para maximizar as chances de acerto na implantação pelas IES que ainda não iniciaram o processo.

Participação da UFPR – A pró-reitora apontou as questões subjacentes à implantação de ações afirmativas e enfatizou o sistema de cotas da UFPR, o PROVAR e os programas de inclusão de pessoas com necessidades especiais cuja implantação teve início em 2006, pela PROGRAD, por meio do NAPNE – Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais, coordenado pela professora Laura Ceretta Moreira e pelo programa de acessibilidade ‘Incluir com Educação”, coordenado pela Professora Neusa Moro.

A ex-procuradora chefe da UFPR, Dra. Dora Lúcia de Lima Bertúlio participou como debatedora sobre o tema “ A dinâmica das desigualdades sociais e seu impacto no ensino superior”, analisando como as desigualdades têm produzido uma sociedade injusta na qual os negros têm sido historicamente os principais prejudicados.

Ao final da jornada em Ouro Preto, o ForGrad aprovou a construção de um manifesto para ampla divulgação, que se propõe a reforçar a necessidade de implantação de ações afirmativas que garantam acesso e formação da população negra e de estudantes oriundos de escolas públicas na educação superior. A Pró-Reitora, Professora Rosana, foi convidada para participar da redação da “Carta de Ouro Preto” que será também entregue ao Ministro da Educação.

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