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UniBrasil faz homenagem póstuma para Glaci Zancan

Um reconhecimento à dedicação da professora pela ciência e pela tecnologia em 50 anos de pesquisa, destacou o diretor geral da instituição Sérgio Ferraz de Lima. Foi o irmão da pesquisadora, Fernando, quem descerrou a placa que dá o nome ao auditório do quarto andar do setor de Saúde da Universidade, com capacidade para 200 lugares.

E foi no Auditório Glaci Zancan que colegas, professores e alunos da UniBrasil e representantes da Secretaria Estadual de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia se reuniram para lembrar da trajetória da pesquisadora. O professor Fábio Pedrosa, do Departamento de Bioquímica, contou parte do currículo da gaucha de São Borja que escolheu Curitiba para trabalhar. O pesquisador, que foi orientado por Glaci Zancan durante a pós-graduação, lembrou de valores éticos, da inteligência, do caráter empreendedor e sério que pautou o meio século em que ela passou na UFPR.

Chefe do Departamento de Bioquímica, Glaci Zancan foi uma das responsáveis pela criação do mestrado e doutorado na área na UFPR. Também integrou o CNPq, Conselho de Bioquímica, presidiu por duas vezes da SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, integrou comissões no Ministério de Ciência e Tecnologia. No Paraná, a pesquisadora da área de Biologia e Fisiologia de Fungos, foi uma das responsáveis pela lei que destina dois por cento da arrecadação para a ciência. Foram as posições firmes de Glaci Zancan que deram origem à Fundação Araucária e que hoje apóia pesquisas de todas as universidades paranaenses.

DEZ MIL ALUNOS – O levantamento das ações da pesquisadora mostra que orientou 25 alunos de Mestrado e Doutorado, deixou perto de 40 artigos publicados e passou seus conhecimentos para dez mil alunos de graduação.

O engenheiro Fernando Zancan, diretor de um colégio em Santa Catarina, irmão mais novo da pesquisadora contou que ela era a principal conselheira não só em assuntos particulares, mas também no aspecto profissional porque conseguia ter visão a longo prazo. “O que a baixinha de 1,53m, não tinha de tamanho, tinha de competência” destacou Fernando, que na infância passava as férias em Curitiba na casa da irmã.

Para Sérgio Ferraz de Lima, diretor da UniBrasil, os méritos da pesquisadora que morreu em 2007 em Florianópolis, de esclerose múltipla, vão ser lembrados para sempre. Dar o nome dela ao auditório é uma forma de manter vivos os conhecimentos aqui deixados por ela para as novas gerações que ainda vão passar pela instituição.

Além do professor Fábio Pedrosa, representaram a UFPR na solenidade, o vice-reitor Rogério Mulinari, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Sérgio Scheer, e demais professores como Euclides Fontoura da Silva Júnior e o ex-reitor Carlos Antunes dos Santos.

Foto(s) relacionada(s):


Nome do Auditório Glaci Zancan
Foto: Criselli Montipó da UniBrasil


Vice-reitor da UFPR Rogério Mulinari fala na homenagem
Foto: Criselli Montipó da UniBrasil


Professores e estudantes na homenagem
Foto: Criselli Montipó da UniBrasil


Professora Glaci Zancan
Foto: Arquivo

Fonte: ACS