A ideia foi debatida na tarde desta sexta-feira (10/7) pelo reitor Zaki Akel Sobrinho, durante reunião em seu Gabinete com o secretário municipal Luiz Fernando Jamur (Urbanismo).
Regulamentada pela Lei Municipal de número 9.803, em vigor desde 2000 em Curitiba, a transferência de potencial construtivo permite a proprietários vender o potencial não utilizável de imóveis protegidos por normas do patrimônio histórico, cultural, natural e ambiental.
Cabe à Prefeitura de Curitiba, através da Secretaria de Urbanismo, autorizar esse tipo de transferência.
As empresas ou pessoas físicas que adquirem tais cotas têm o direito de usar o potencial transferido em outros imóveis, até o teto máximo previsto em lei.
‘A região onde está localizado o Prédio Histórico é a de maior coeficiente de aproveitamento e valor por metro quadrado’, diz Jamur. ‘E estamos numa fase boa da construção civil, que não foi tão afetada pela crise mundial.’
Durante a reunião, Luiz Fernando Jamur citou como exemplos o bairro Batel, onde o limite de construção passa de seis para dez andares com a transferência de potencial construtivo.
O secretário se comprometeu a elaborar um estudo sobre a situação da universidade e, na sequência, a marcar uma reunião com o reitor e o prefeito Beto Richa (PSDB).
‘O Ministério da Cultura gostou do nosso projeto do Corredor Cultural, que ainda não foi apresentado ao Ministério da Educação’, observou o reitor Zaki Akel Sobrinho. ‘O projeto deve ter diferentes fontes de recursos.’
Também participaram da reunião o vice-reitor Rogério Mulinari, a pró-reitora Elenice Novak (Extensão e Cultura), o pró-reitor Paulo Krüger (Administração) e o administrador da Regional Matriz, Omar Akel.
A reforma da Casa do Estudante Universitário, iniciada em 2008 e orçada em R$ 2,3 milhões, foi viabilizada com recursos obtidos a partir da transferência de potencial construtivo.
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Fonte: Fernando César Oliveira